Após ser recomendada por um médico para que seu filho recebesse terapia assistida por animais, Andréa Silva Valença, que vive em Arujá, São Paulo, encontrou no gatinho Gael um grande aliado e amigo para o desenvolvimento de Pedro. Em entrevista ao Amo Meu Pet, ela conta a relação de ambos.
Amizade pura e verdadeira é aquela que vem do coração. E o gatinho Gael, de 2 anos, tem construído essa amizade ao lado do jovem Pedro, 15 anos.
Gael chegou na família para suprir a falta da linda gatinha que se chamava Mel, que desapareceu sem deixar vestígios. Procurando em grupos, Andréa encontrou uma pessoa em Guarulhos que estava doando um belo filhote de olhos azuis, da raça Ragamuffim. Foi a oportunidade da família de ter um novo felino em casa.
Quando foi adotado, Andréa não acreditava que o gatinho cresceria. Passaram-se os anos e o frágil felino se tornou um lindo gatão de 13 kg, e seu peso não está relacionado a obesidade, mas sim pela sua raça ser de porte grande.
O gatinho chegou para preencher a casa de alegria e se tornar um verdadeiro amigo de Pedro, um jovem especial, inteligente e cheio de saúde. Como bons irmãos, sempre há briguinhas, mas nada que com a intervenção da mãe não resolva.
“Pedro adora ele (Gael), que vira e mexe sobe na cadeirinha de rodas do Pedro e fica no colo, mas, como Pedro quer ficar beijando, ele se irrita e sai. Mas dorme nos pés do Pedro na cama”, disse Andréa ao Amo Meu Pet.
Pedro possui uma condição rara, que nem mesmo a medicina consegue identificar, segundo explica a mulher. Com muitas consultas e exames, o jovem nunca perdeu o brilho e a vontade de viver. Durante o seu tratamento, foi indicado que fizesse terapia assistida por animais, com cães treinados para essa função. Mas o amor de Pedro por Gael tem sido um de seus melhores remédios.
“É maravilhoso, acalma, e ensinamos as crianças a amar os animais, respeitar outro tipo de vida”, diz a mãe.
Andréa faz questão de frisar que para adotar um bichinho de estimação para os filhos, os pais tem que estarem conscientes sobre as responsabilidades com o animal. Nem sempre a criança vai querer cuidar do pet, cabendo aos pais esse dever. A responsabilidade da criança com o animalzinho se dá com o tempo, exige ensinamento e paciência por parte da família.
“Por mais que as crianças prometam que vão cuidar, limpar cocô ou xixi, dependendo da idade, não adianta obrigar, pois elas não tem responsabilidade”.
A mãe de Pedro ainda completa que os pais que tem uma criança especial, como por exemplo, autista ou cadeirante, precisam se informar qual bichinho de estimação se enquadra melhor com o seu estado.
“É muito válido ter um animal na vida de uma criança especial, nem que seja um peixinho. Porque eles favorecem no desenvolvimento motor e principalmente no psíquico da criança”, finalizou Andréa.
Os animais tem grande influência na vida das pessoas. E permitir que uma criança tenha contato com um bichinho de estimação, com certeza a fará se tornar um adulto empático e responsável.
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