WhatsApp: gestão de relacionamento das empresas e cuidado digital - FRONT SAÚDE

WhatsApp: gestão de relacionamento das empresas e cuidado digital

Cada vez mais empresas, incluindo as de saúde, fazem uso do WhatsApp como ferramenta de relacionamento, conectando milhões de pacientes por meio do aplicativo. Segundo dados da pesquisa “Panorama Mobile Time/Opinion Box – Uso de apps no Brasil”, divulgada no início de 2022, o WhatsApp é aplicativo mais popular do país, além de estar presente na tela inicial de 54% dos smartphones nacionais.

É uma revolução bastante significativa na comunicação com a pessoa cuidada, por ser considerada uma porta de entrada mais fácil e conveniente para a jornada de cuidado digital, visto que o paciente não precisa baixar um novo aplicativo ou entrar em um website para tratar assunto com a sua equipe de saúde.

A pandemia acelerou o processo de transformação digital das empresas e hoje se vive um caminho sem volta. No setor de saúde, por exemplo, a telemedicina cresceu e também facilitou as consultas com os especialistas, já que em tempos de pandemia muitos não podiam sair de casa. A utilização da teleconsulta quando integrada à jornada de cuidado digital, aumenta as possibilidades desse cuidado e melhora a experiência do paciente, do médico e dos demais profissionais do time de saúde, que têm acesso a um histórico do relacionamento estabelecido, facilitando e enriquecendo a consulta.

Para por em prática uma jornada de cuidado coordenada, que busca mais qualidade de vida para o paciente e também que ele possa contar com o acompanhamento de sua própria equipe de saúde, o WhatsApp é uma ferramenta com uso mais adequado, por ter formato assíncrono e capacidade de acompanhamento longitudinal com menor custo. O aplicativo é seguro e, acoplado às ferramentas corretas, traz mais inteligência às empresas de saúde.

No mundo de pós pandemia, construir um relacionamento digital com os pacientes é fundamental, além de ser diferencial para uma boa execução dos serviços prestados na área da saúde. As políticas de segurança do aplicativo protegem todas as mensagens trocadas pelo mesmo protocolo de criptografia Signal antes que elas saiam dos dispositivos. Essa maneira garante que as mensagens sejam entregues sem risco de interceptação, mantendo a integridade dos dados.

Mas além disso, quando o WhatsApp é conectado às ferramentas de CRM usadas em saúde, elas disponibilizam uma camada adicional de proteção de dados, com coleta de termos de aceite e exibição de dados sensíveis acessíveis apenas ao paciente e profissionais de saúde. Dessa maneira, são seguidos os critérios da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e é respeitada a privacidade do paciente.

Essas ferramentas permitem ampliam o uso do WhatsApp com diferentes funções em saúde. No caso dos pacientes, ele funciona como um canal para acionar sua equipe, receber orientações, agendar consultas e ter acesso a seu plano de cuidado personalizado ou a pedidos de medicamentos e exames. Para o time que cuida, funciona como um sistema de priorização de mensagens e armazenamento em sistemas de prontuário, garantindo que nada seja perdido a cada interação, enriquecendo o histórico dos pacientes.

Plataformas assim possibilitam que o time de profissionais de saúde tenha acesso a outras informações integradas, como tarefas, consultas, exames e dados clínicos. Essa integração de dados estruturados permite que a tomada de decisões clínicas e de negócio seja feita de forma inteligente, o que reduz os custos médicos, melhora a retenção de pacientes e garante que eles estejam mais satisfeitos com experiência de cuidado.

Unir o uso do WhatsApp a outras ferramentas não traz somente maior confidencialidade e segurança ao uso em saúde, mas também permite que essas informações sejam aproveitadas para um cuidado mais pertinente e eficiente. Mesmo que haja desconfiança, o WhatsApp tem se mostrado seguro para uso em saúde. Para o paciente, ele traz conveniência, simplicidade e uma boa experiência. No caso das empresas, o aplicativo promove alto engajamento e ajuda na redução de custos.

Fonte: Medicina S/A