Sífilis na gravidez: estudo aponta riscos para recém-nascidos
Mulher grávida segurando a barriga
Mulher grávida segurando a barriga

Sífilis na gravidez: estudo aponta riscos para recém-nascidos

Um estudo abrangente, conduzido por especialistas do Cidacs/Fiocruz Bahia, revelou uma preocupação importante para a saúde materno-infantil: a sífilis durante a gravidez. A pesquisa, publicada recentemente no International Journal of Gynecology and Obstetrics, revelou que a presença dessa infecção durante a gestação está associada a um aumento significativo nos riscos para os recém-nascidos.

RISCOS ELEVADOS PARA RECÉM-NASCIDOS

Segundo os dados analisados, bebês nascidos de mães com sífilis apresentaram uma prevalência maior de prematuridade, baixo peso ao nascer e tamanho menor para a idade gestacional, em comparação com aqueles nascidos de mães sem a doença. Essas descobertas destacam a importância crucial do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da sífilis durante o pré-natal para prevenir esses desfechos negativos.

CHAMADO À AÇÃO

“A sífilis pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação, representando um risco significativo para a saúde dos recém-nascidos”, comenta Helena Benes, pesquisadora associada ao Cidacs/Fiocruz. “O tratamento e diagnóstico precoces desempenham um papel fundamental na prevenção da sífilis congênita e, consequentemente, na redução dos riscos para os recém-nascidos.”

IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL

O estudo, que analisou dados de mais de 17 milhões de nascidos vivos, ressalta a importância da triagem e tratamento adequados da sífilis gestacional para mitigar esses riscos. Além disso, enfatiza a necessidade de políticas de saúde voltadas para o combate à sífilis durante a gravidez e para o acompanhamento adequado das gestantes durante o pré-natal.

GARANTINDO UM INÍCIO SAUDÁVEL

Diante dessas descobertas, é crucial que as gestantes realizem exames de rotina durante o pré-natal, preferencialmente no primeiro trimestre da gravidez, para detectar precocemente a presença de sífilis. O tratamento com penicilina, administrado sob orientação médica, é fundamental para reduzir os riscos de complicações para a mãe e o bebê.

Fonte: Agência Fiocruz