O Conselho Federal de Medicina (CFM) está convocando médicos voluntários em todo o Brasil para auxiliar no atendimento às vítimas da crise humanitária que assola o Rio Grande do Sul. A iniciativa surge em resposta aos números alarmantes de desabrigados, mortos e desaparecidos, que já afetaram mais de 1,7 milhão de pessoas no estado.
MOBILIZAÇÃO EMERGENCIAL
Diante da magnitude da tragédia, o CFM, juntamente com os Conselhos Regionais de Medicina, lançou uma campanha nesta sexta-feira (10) em busca de profissionais dispostos a colaborar com as equipes de saúde locais. A ideia é garantir o melhor atendimento possível às vítimas, mostrando solidariedade à população gaúcha neste momento difícil.
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NÚMEROS ALARMANTES
Até o momento, o Rio Grande do Sul registrou mais de 395 mil desabrigados, 107 mortos e 134 desaparecidos. Em vista desses números, a mobilização de médicos voluntários se torna essencial para lidar com as demandas emergenciais de saúde.
SUPORTE LOGÍSTICO
Os médicos voluntários que se cadastrarem serão disponibilizados aos Ministérios da Saúde e da Defesa, facilitando o contato para tratativas de logística, incluindo deslocamento, hospedagem e suporte operacional.
SIMPLIFICAÇÃO DE PROCESSOS
O CFM dispensou a solicitação de visto temporário para médicos que se dirigirem ao Rio Grande do Sul em apoio à população afetada, simplificando o processo de mobilização. Outras ações estão sendo planejadas, incluindo campanhas de prevenção a doenças e orientações gerais à população, visando reforçar o atendimento em saúde no território gaúcho.
COMPROMISSO E UNIÃO
O presidente do CFM, José Hiran Gallo, enfatiza o compromisso das autarquias em enviar médicos capacitados para atuar em crises humanitárias, disponibilizando recursos e perícia para auxiliar na reconstrução do estado.
Neste momento de extrema gravidade, a mobilização de médicos voluntários é essencial para oferecer apoio e cuidados médicos às vítimas da crise no Rio Grande do Sul. A solidariedade e a união de esforços são fundamentais para superar os desafios e reconstruir as comunidades afetadas.
Fonte: CFM