A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deve permitir uma alta recorde no preço de planos individuais este ano, prevê o BTG Pactual em relatório.
Segundo o relatório, as despesas médicas geradas por beneficiários de planos de saúde individuais, ajustadas pela variação no número de segurados, saltaram 21% nos nove primeiros meses de 2021, na comparação com igual período de 2020.
Se confirmado, o reajuste de 15% será o maior já autorizado pela ANS. Até então, o recorde havia sido de 13,57%, registrado em 2016. No ano passado, o reajuste autorizado foi negativo, de -8,19%.
Pelas contas dos analistas do banco, o regulador vai estipular em 15% o próximo reajuste máximo permitido. (O número oficial deve ser anunciado no meio do ano.) Para prever o percentual, o relatório levou em consideração os dados da ANS já divulgados (até o terceiro trimestre) e outros fatores levados em conta na metodologia de cálculo, como o aumento das despesas médicas, a inflação e os ganhos de eficiência do setor.
Diferentemente dos planos coletivos, os planos individuais — um terço do mercado — têm seus preços regulados pela ANS. O próximo reajuste anunciado pela agência deve ser aplicado entre maio de 2022 e abril de 2023, sempre no mês de aniversário da contratação do plano.
Fonte: O Globo
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