A caspa é um problema que atinge 40% de toda a população mundial, segundo dados de uma estimativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O tratamento adequado é uma alternativa para o problema que não tem cura, segundo especialistas.
A caspa é caracterizada pela descamação do couro cabeludo que poder ser seca ou oleosa e pode estar associada ao fungo Malassezia. Segundo a tecnóloga em estética e terapeuta capilar Valmira Araújo Lima, a caspa é multifatorial. “está ligada a fatores intrínsecos e extrínsecos precisa de uma avaliação para detectar o fator predominante e tratar”, afirmou.
A especialista explica que o problema não tem cura e sim controle. “Assim como tratamentos que iniciam-se por uma boa avaliação com a proposta da Terapia capilar, como Detox, produtos específicos com ativos que combatam o fungo associado, eletroterapia com acompanhamento pelo Terapeuta Capilar e manutenção pelo cliente. Assim é recomendado o tratamentos multidisciplinar com Dermatologista, psicólogo e Terapeuta Capilar”, ressaltou.
A terapeuta capilar falou sobre os mitos e verdades sobre o assunto. Confira!
Lavar a cabeça todos os dias pode causar caspa?
Dependendo da forma como lava e o produto utilizado, sim.
Procedimentos estéticos no cabelos pode provocar a caspa?
Sim, o couro cabeludo é pele e naturalmente faz a renovação celular, quando este é submetido a procedimentos estéticos (especialmente químicas de transformação )pode acelerar o processo.
A caspa pode ser combatida apenas com o uso do shampoo?
Se for apenas caspa seca sim, no entanto como é multifatorial, dependendo do estado e necessário uma terapia capilar, um tratamento mais específico.
Cabelo oleoso tem mais chance de desenvolver o problema?
Sim, a oleosidade excessiva propicia um ambiente para o desenvolvimento.
A caspa é resultado da falta de higiene?
Mito. Não especifica da falta de higiene, mas os cuidados indevidos de higiene contribuem, sim. O acúmulo de produtos no couro cabeludo sem uma lavagem correta pode beneficiar a caspa.
A caspa é contagiosa?
Mito. Não, por ser um estado de caráter individual, tanto interno quanto externo o que caracteriza o quadro de cada indivíduo.
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