Diástase Abdominal: Entenda o que é, complicações e tratamentos - FRONT SAÚDE

Diástase Abdominal: Entenda o que é, complicações e tratamentos

Por não ser um nome muito comum, você provavelmente ainda não ouviu falar com sobre a Diástase Abdominal, mas essa doença acomete muitas pessoas. Mas, afinal o que é a Diástase Abdominal?

Considerada comum, a doença consiste no afastamento dos músculos e do tecido conjuntivo do reto abdominal, causada pelo excesso de peso ou de pressão, ou seja, uma deformidade ou tensão do músculo abdominal. Muito comum em mulheres no período da gestação, em que a parede abdominal é “empurrada” para comportar o bebê, esse processo é normal e pode durar até seis meses após o parto para voltar ao normal. Caso não aconteça, e o afastamento dos músculos permaneça, é considerada a Diástase Abdominal.

É importante ressaltar que Diástase não ocorre apenas em mulheres grávidas, mas também em mulheres sem filhos e em homens. A Diástase pode ser percebida por meio de dores nas regiões lombar, nádegas e coxas, mas requer um diagnóstico médico.

O diagnóstico da Diástase pode ser feito por um profissional da fisioterapia, que realiza um exame específico no paciente que possui o prognóstico. A fisioterapeuta Nayane Oliveira, especialista em traumato ortopedia e desportiva explica como esse exame pode ser feito. “O paciente precisa ficar de barriga para cima e é necessário aplicar uma pequena força com os dedos indicadores e médio cerca de 2 cm abaixo do sinal umbilical”, conta.

As complicações da Diástase Abdominal são inúmeras, mas, de acordo com Nayana, a principal complicação é o surgimento do quadro álgico. “É uma dor que surge por conta dos músculos abdominais que atuam como uma cinta natural que ajuda a proteger a coluna”, explica.

O tratamento para a Diástase pode ser feito por meio de fisioterapia e atividade física. Em alguns casos, há a necessidade cirurgia, porém, só é recomendada quando tratamentos feitos anteriormente não surtem efeitos. “O tempo de tratamento depende de cada pessoa. Cada corpo reage de uma forma e é necessário respeitar o limite de cada corpo. O profissional precisa avaliar o corpo de forma minuciosa”, conclui Nayane.