Compras de Natal podem desencadear a compulsão; saiba como identificar os sinais - FRONT SAÚDE

Compras de Natal podem desencadear a compulsão; saiba como identificar os sinais

Com a proximidade do fim do ano, o apelo por compras, devido ao Natal e ao décimo-terceiro salário, aumentam as chances de adquirir produtos por compulsão. Identificar os primeiros sinais de que a ida às compras pode se tratar de uma doença é o primeiro passo para manter o controle.

De acordo com a psicóloga Daniele Nascimento, o momento é de ter cautela, apesar dos estímulos que vivemos no período das festas de fim de ano. “Muitas pessoas com relação ao décimo terceiro salário passa a ter a questão do poder financeiro para realizar as compras e, com isso, passam também a comprar por impulsos. É um momento que a gente precisa ter essa cautela, porque mês de janeiro rapidamente chega e vários impostos e dívidas chegam”, afirmou.  

A psicóloga explica que hoje é possível observar um crescimento com relação as compras pela internet sem sair de casa. “Com o nosso aparelho conseguimos acessar os sites, conseguimos emitir os boletos ou fazer o pagamento pelo cartão de crédito e aguardar as nossas compras.  Então, conseguimos observar justamente também essa outra facilidade e isso mais uma vez nos impulsiona a realizarmos essas compras. A facilidade hoje nessa compra, mas claro como falei é ter essa cautela. Quando falamos disso, nós falamos de uma avaliação: eu preciso? É preciso entender as nossas necessidades”, declarou.

Fazer as reavaliações e driblar os impulsos, provocado por vezes por promoções e novas tecnologias, são as dicas da especialista. “Precisamos avaliar se estamos precisando realmente se o que nós estamos gastando nós vamos ter condições de efetuar o pagamento para que depois isso não vire a famosa bola de  neve e o mês de janeiro  a um mês de preocupações, muitas vezes de depressões porque foi um momento festivo, foi um momento já foi momento de confraternização e aí janeiro. O ideal é que não seja um mês de preocupações, de frustrações, de decepções e, claro, que não seja um mês de grandes faturas, de grandes contas que nós vamos não vamos ter condições de efetuar o pagamento”, concluiu.