O Ministério da Saúde publicou uma portaria, neste mês, no Diário Oficial da União (DOU), que amplia o tratamento de queimaduras no Sistema Único de Saúde (SUS), com a incorporação do transplante da membrana amniótica.
A terapia regenerativa acelera a cicatrização das lesões e possibilita a redução de infecções e dores. A membrana amniótica é um tecido coletado durante o parto, a partir do consentimento das doadoras.
No tratamento de queimaduras, a membrana amniótica cria uma barreira protetora contra bactérias e outros agentes infecciosos, reduzindo a incidência de cicatrizes hipertróficas e queloides.
“Vai ser a primeira vez que isso entrará no nosso Regulamento Técnico”
“A membrana amniótica é um curativo muito potente. Além de promover a cicatrização, atuará no alívio da dor, o que representa uma humanização do tratamento. É um avanço gigantesco. Vai ser a primeira vez que isso entrará no nosso Regulamento Técnico”, afirmou a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes, Patrícia Freire.
O procedimento inovador foi aprovado em reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), em 9 de maio de 2025. Com a publicação, as áreas técnicas vão ter o prazo máximo de 180 dias para efetivar a oferta no SUS. Os critérios para as doadoras vão ser divulgados, em setembro, no novo Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Fonte: Ministério da Saúde
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