De acordo com o Ministério da Saúde, já foram identificados no Brasil 110 casos da variante Delta. Os primeiros (06) foram registrados no estado do Maranhão há cerca de dois meses. De lá pra cá, a nova cepa avança e se concentra principalmente no estado do Rio de Janeiro, com 83 pessoas infectadas. Além do Rio e Maranhão, Paraná (13), Minas Gerais (02), Goiás (02), São Paulo (03) e Pernambuco (02) também notificaram casos da Delta. Dos 110 registros, cinco evoluíram a óbito.
Entre as ações recomendadas pelo MS está o sequenciamento genômico para mapear a presença da variante em cada estado ou município. Os casos suspeitos devem ser isolados, com tratamento para aliviar os efeitos e possíveis complicações. O MS também solicita a notificação imediata para gerar ações de resposta em localidades onde a variante for identificada.
Os estudos mostram que a variante Delta é amplamente transmissível e isso preocupa as autoridades da Saúde em razão da velocidade de contágio. Detectada originalmente na Índia, a cepa avança de forma acelerada na Europa, Estados Unidos e Ásia.
No final de junho, a Delta era responsável por mais de 90% das infecções no Reino Unido e em Portugal, além de avançar na Alemanha, França e Espanha. Esse cenário já freia os planos de reabertura das atividades econômicas em vários pontos da Europa. Nos Estados Unidos, onde a vacinação ocorre de forma acelerada, a doença representa mais de 25% dos novos casos. Na Ásia, a Indonésia é o novo epicentro da doença, com mais de 57 mil novos casos registrados.
Atualmente, as pesquisas já identificaram que as vacinas disponíveis são eficazes contra a variante Delta desde que a pessoa seja imunizada com as duas doses da vacina contra Covid-19, além da imunização com dose única. Porém, para os especialistas, há uma grande preocupação de que com o surgimento de novas variantes e com um possível relaxamento das medidas de isolamento social, uma nova variante se sobreponha à eficácia dos imunizantes.
*com informações Agência Brasil
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