Um estudo de observação apontou que beber café, com ou sem açúcar, reduziu o risco de morte em até 30% durante uma análise de 7 anos. A pesquisa foi publicada no periódico The Annals of Internal Medicine no dia 31 de maio.
Os estudiosos analisaram dados de consumo de café de 170 mil pessoas com idade entre 32 e 73 anos. As informações eram do biobanco do Reino Unido, considerada uma grande base de dados de saúde da população britânica. Nesse período analisado, houve 3.177 mortes.
A pesquisa considerou fatores como gênero, etnia, nível de escolaridade, uso de cigarro, peso, altura e dieta, e descobriu que as pessoas que tomavam café sem açúcar mostraram ter risco ainda menor de morrer.
A maior redução (29%) ficou entre os que bebiam de 2,5 a 4,5 xícaras por dia. Entre quem adoça o café, o risco de morte foi menor para quem tomava de 1,5 a 3,5 xícaras diárias. O estudo não chegou a conclusões sobre quem consome café com adoçante. Mas é preciso cautela. Por ser um estudo de observação, os dados são considerados não conclusivos, ou seja, não se pode provar que o café reduz risco de morrer, já que existem fatores como como o estilo de vida saudável, alimentação e rotina de atividade física.
Segundo especialistas, a quantidade recomendada por dia de café é de 400 mg de cafeína, o que equivale a três ou quatro xícaras médias de café coado. O consumo nessa quantidade potencializa os efeitos positivos do café. Já em casos de doses elevadas da bebida, os efeitos podem ser negativos e incluir sintomas como taquicardia, palpitações, insônias, gastrite, ansiedade, refluxo gastroesofágico, tremores, dores de cabeça e náuseas
Fonte: UOL
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