Primeiro caso de contaminação pelo superfungo Candida auris é confirmado em São Paulo - FRONT SAÚDE

Primeiro caso de contaminação pelo superfungo Candida auris é confirmado em São Paulo

O estado de São Paulo confirmou o primeiro caso de contaminação pelo superfungo Candida auris. O bebê prematuro, internado no Hospital da Mulher da Universidade de Campinas (Unicamp), apresenta boa evolução clínica. Medidas de precaução de contato foram adotadas para evitar a disseminação do fungo entre os pacientes.

O hospital informou que a contaminação não atingiu outros pacientes até o momento e que está monitorando os internados. Foram adotadas medidas de prevenção, como limpeza frequente do local de internação, desinfecção de equipamentos e orientação sobre higienização das mãos.

A Secretaria de Saúde do Estado afirmou que todas as medidas de prevenção e controle foram implementadas no hospital e que a Vigilância Sanitária acompanha as estratégias adotadas. O caso foi notificado às autoridades sanitárias competentes.

O Candida auris é um superfungo de alta letalidade e resistência aos antifúngicos disponíveis. No Brasil, já ocorreram três surtos da doença, sendo dois em Salvador e um em Recife, todos em unidades hospitalares. A contaminação em hospitais é comum no histórico desse fungo.

A alta letalidade pode estar relacionada à fragilidade dos pacientes hospitalizados. Medidas rigorosas de controle são necessárias para evitar a disseminação do Candida auris, como a higienização adequada das mãos e a limpeza e desinfecção dos locais de internação e equipamentos.

O Candida auris é um desafio para as autoridades sanitárias devido à sua resistência e capacidade de transmissão. A prevenção e controle da doença envolvem a adoção de protocolos rigorosos em ambientes hospitalares, além da conscientização sobre a importância da higienização correta das mãos e da desinfecção adequada dos equipamentos.

É fundamental que as instituições de saúde estejam preparadas para identificar e lidar com casos de Candida auris, implementando medidas de prevenção, isolamento e tratamento adequados. A colaboração entre profissionais de saúde, autoridades sanitárias e a comunidade é essencial para conter a disseminação desse superfungo e proteger a saúde dos pacientes.