A II Conferência Norte-Nordeste de Gestão em Saúde encerrou, na tarde de ontem, 27, com a plenária “O papel decisivo das políticas públicas de saúde implementadas no processo de enfrentamento da covid – 19” e a palestra “Os Novos Cenários da Saúde”.
A primeira temática tratou sobre como o setor público e privado tiveram que agir diante de um período pandêmico. Os debatedores foram o secretário executivo do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Dr. Jurandir Frutuoso, o titular da Secretaria Estadual de Saúde do Pará, Dr. Romulo Rodovalho, e o presidente da Confederação Nacional de Saúde, Breno Monteiro.
“Tivemos medo de conviver com o desconhecido e muitas ações foram feitas. É muito perigoso as pessoas pelo conhecimento do presente pelo que fizeram no passado. Hoje é fácil olhar e ver como o vírus funciona. Mas antes não era assim. E esses gestores construíram 20 mil leitos de UTI para o Brasil, nesses dois anos e cinco meses.
Como secretário eu pude ver o drama de cada um desses gestores e como se transformou a vida de muitos trabalhadores da área da saúde do Brasil”, afirmou Jurandir Frutuoso.
Já o secretário de saúde do Pará destacou a importância de ter um gestor comprometido e durante uma pandemia mais ainda.
“Não adianta ter o melhor projeto se o gestor não estiver comprometido. Ele precisa ser comprometido com o que será feito. Cabe a nós corrigimos os rombos das coisas e melhorar cada dia mais. Se houvesse outra pandemia, o SUS está preparado pra todas os desafios e o estado do Pará ainda mais”, disse Romulo Rodovalho.
Novos cenários para a saúde
Na última palestra da conferência, o físico e pesquisador de inovação especializado em saúde, Clemente Nobrega, apresentou o que se espera para o setor daqui pra frente.
“O modelo diagnosticar e tratar começa a ser confrontado pelo modelo antecipar e prevenir. Um tem a ver com hospital e o outro com a inteligência de dados”, comentou.
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