Fonte: Estado de Minas
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou, nesta terça-feira (1º), o uso emergencial da Coronavac, vacina contra COVID-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butatan. O imunizante, um dos três utilizados no Brasil, é o sexto a receber a chancela da entidade máxima de saúde mundial. Isso significa que, agora, mais países terão acesso à Coronavac e poderão adquirir e utilizar a vacina.
Para o médico infectologista, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e integrante do Comitê de Enfrentamento à pandemia Estevão Urbano, na conjuntura brasileira não há risco de grandes interferências, exceto em caso de falta de insumos.
“É uma vacina que já tem sido administrada desde o início da pandemia no Brasil, e continua. Mas, para outros países, pode mudar muito, porque agora países que estavam aguardando essa liberação se sentem mais seguros para também utilizar esse imunizante. Então, abre-se mais uma opção de vacinação para esses países. Para a vacina em si é um grande ganho, porque ela tem a chancela de um órgão internacional, tendo mais credibilidade e mais clientes e solicitações, o que aumenta a sua produção.”
Com esse aumento de produção e distribuição da Coronavac, Estevão Urbano alerta para um ganho positivo deste cenário: o avanço da vacinação no mundo. “Há um impacto favorável na pandemia, porque, com menos vacinas, a imunização caminha mais lentamente, mas quando há mais vacinas no arsenal, se acelera a vacinação e impacta no mundo como um todo, porque é importante que várias regiões tenham índices menores de infecções para que se evite uma retroalimentação da pandemia a partir de algum local que ainda tem índice alto pela pouca vacinação”, justifica.
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