O bom e velho cafezinho é muito popular no Brasil. Seja no café da manhã ou naquele intervalo do trabalho, a bebida é universal na mesa dos brasileiros. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), o consumo interno de café no país registrou crescimento em 2020.
Ao todo foram consumidos 21,2 milhões de sacas entre novembro de 2019 e outubro de 2020, o que representa uma alta de 1,34% em relação ao período anterior, que considerou dados de novembro de 2018 a outubro de 2019.
Os números coletados pela ABIC revelam ainda que, no ano passado, o Brasil manteve a posição de segundo maior consumidor de café do mundo.
De acordo com a gastróloga Giselle Arouck, o café traz benefícios para o nosso corpo. “Os benefícios do café são inúmeros. É um estimulante natural em função da cafeína, tem polifenóis antioxidantes que diminuem os efeitos dos radicais livres, moléculas que podem ser tóxicas ao nosso organismo”, afirmou.
Giselle também afirma que a bebida também pode auxiliar na redução de dores de cabeça e no combate ao envelhecimento. “O café auxilia na redução da dor de cabeça e também no combate ao envelhecimento. Estudos recentes da Universidade de Harvard comprovam que o café pode ser um antidepressivo natural e ajuda na concentração”, revelou.
A dose diária ideal de cafeína recomendada no organismo é de até 400 miligramas. Em casos extremos, é possível até provocar uma overdose de cafeína, podendo causar alguns sintomas como aumento dos batimentos cardíacos, alucinações, tontura e diarreia. A especialista recomenda a moderação. “Também de acordo com estudos recentes acima de quatro xícaras ao dia, os efeitos tendem a ser moderados”, declarou.
Giselle explica que é possível adequar horários estratégicos para auxiliar as atividades do dia a dia. “O café pela manhã, por exemplo, traz disposição. Até mesmo tomar um café antes do exercício físico colabora com a performance e atenção”, concluiu.