Amor-próprio, palavra que no dicionário significa sentimento de dignidade, estima ou respeito que cada qual tem por si mesmo.
O autocuidado é uma forma de amor-próprio e algumas técnicas de autocuidado podem ajudar mulheres a manter uma rotina mais leve e saudável.
Ludmilla Raissuli, terapeuta e professora de dança do ventre, fundou a sua escola de amor-próprio em 2010, com o intuito de ajudar mulheres a despertar o amor-próprio, feminilidade, autoconhecimento e se fortalecer diante dos seus desafios.
A terapeuta explica a importância de criar técnicas para que as mulheres desenvolvam o amor-próprio. “O amor-próprio é a base para que tudo dê certo na vida. Relacionamentos, trabalho, sucesso, prosperidade, a relação com o corpo e até mesmo a qualidade do amor que oferecemos aos outros (filhos, amigos, parceiro) depende do quanto somos capazes de nos amar. Sobre isso, existe muita confusão entre amor-próprio e autoestima. Alguns chegam a confundi-lo com egoísmo, narcisismo e resistência a mudanças. São coisas totalmente diferentes”, explica.
A especialista associa as falhas das relações interpessoais com a falta de amor por si mesmo. “O campo dos relacionamentos espelha muito a ausência do amor-próprio. Mas o fato é que esta ausência ou fraqueza, interfere em todos os campos da nossa vida. Pessoas que não conseguem se relacionar de forma saudável, certamente não aprenderam a se amar. Outras, que não se acham boas as suficientes e não progridem na vida como gostariam, também precisam desenvolvê-lo. Existem também aquelas, que possuem doenças que podem estar claramente relacionadas a um estado de não-amor. Seria bom investigar, mantendo é claro, todo o tratamento médico. Amor-próprio nunca faz mal. É preciso cultivá-lo para mantê-lo, ressalta.
Além da técnica do amor próprio, a especialista também aborda em seu espaço a terapia do feminino em que, segundo ela, as mulheres passam a se conectar com elas mesmas. “A terapia do feminino é uma abordagem que propõe a reconexão da mulher com a sua essência, para que ela possa transcender estados de fragilidade, medo e insegurança. A relação com o masculino, a sexualidade, maternidade, o casamento e a separação são alguns dos temas mais recorrentes na vida das mulheres. No entanto, é normal que outras questões do feminino venham à tona, diante deste profundo processo de autoconhecimento. Com delicadeza e amorosidade, são trabalhados e fortalecidos vários aspectos da feminilidade, o que promove em pouco tempo, um amadurecimento psíquico e emocional. As questões femininas são bem específicas e são necessárias ferramentas pontuais para sustentar esse crescimento da mulher”, explica.
A terapeuta também usa a técnica da psicologia positiva para as mulheres em sua escola. “É um campo da psicologia que vai potencializar os talentos e as forças do indivíduo. Ao invés de focar na patologia ou no problema, ela vai criar condições reais de bem-estar para que as pessoas possam ter experiências mais felizes, destaca.
Ludmilla fala sobre os resultados que podem ser alcançados por meio das técnicas usadas em sua escola. “A dança do ventre melhora rapidamente a autoestima, trabalha as energias corporais e deixa a mulher mais feminina e elegante. Desenvolve um amplo autoconhecimento através do corpo. A terapia do feminino ajuda a mulher a amadurecer, sendo especialmente necessária quando a ela passa por algum desafio em sua vida ou se sente sem vitalidade. A psicologia positiva oferece ferramentas para acelerar este processo terapêutico. No entanto, a terapia do feminino e a terapia do amor-próprio dispõem de recursos complementares específicos, o que as torna bem mais eficientes do que muitas terapias convencionais, que não têm data pra acabar”, afirma.
A terapeuta reforça os benefícios das técnicas realizadas por ela. “O objetivo da terapia do feminino e da terapia do amor-próprio, é que dentro de um prazo relativamente curto, a mulher se sinta mais equilibrada, mais confiante e capaz de compreender suas questões, decidindo melhor, sobre os rumos da própria vida, criando condições de paz e alegria para si mesma”, conclui.
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