O autismo infantil, hoje chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA), tem como principais características a falta de resposta aos estímulos, a dificuldade de interação social e de estabelecer relacionamentos, além de problemas na fala.
Os problemas de desenvolvimento e comportamento são diagnosticados em 1 a cada 6 crianças, em média. Já o diagnóstico dentro do espectro autista pode ocorrer em 1 a cada 44 crianças. É uma doença que é quatro vezes mais frequente em meninos. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), a estimativa global é de que aproximadamente 1% da população pode ter autismo no mundo todo. No Brasil, estima-se que dos seus 200 milhões de habitantes, 2 milhões sejam autistas.
Geralmente, os pais conseguem identificar quando algo está errado em relação ao desenvolvimento do seu filho. Para isso, é importante que estejam atentos aos sinais de alerta que podem estar presentes antes dos 18 meses de idade.
Qualquer criança que apresente comportamentos estranhos, atraso no desenvolvimento da linguagem, falta de reciprocidade e interação social, atraso na comunicação verbal ou não verbal e um repertório restrito de atividades ou de interesses merece uma atenção especial.
A intervenção precoce, realizada por uma equipe multidisciplinar formada pelo pediatra, neuropediatra, profissionais das áreas de psiquiatra infantil, psicologia, fonoaudiologia e terapia ocupacional é fundamental para melhorar a qualidade de vida da criança e sua família.
O TEA é considerado um distúrbio complexo do desenvolvimento, com múltiplas causas. Não existe uma conclusão definitiva sobre os mecanismos genéticos envolvidos na doença. Trata-se de uma doença complexa, com múltiplas causas e variados graus de comprometimento, que exige diagnóstico e intervenção precoces, possibilitando assim a redução dos sintomas, aquisição da linguagem verbal e melhora da reciprocidade social, permitindo à criança maior autonomia e sua inclusão social.
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