Desde o início da pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estipulou diversas orientações de segurança frente ao combate do novo Coronavírus, e usar máscaras estava entre essas medidas. Após dois anos vivenciando um cenário pandêmico, o uso obrigatório das máscaras de proteção está deixando de ser exigida em locais abertos e fechados em alguns estados brasileiros.
A infectologista Andréa Beltrão explica o motivo dos estados passarem a não exigir mas o uso das máscaras. “Com o avanço da vacinação, redução do números de casos e principalmente pela observação de quadros mais leves, acredito sim, que é o momento de começar a tirar as máscaras”, afirma.
Para a especialista, o não uso de máscaras ainda causa o risco de se infectar novamente, devido as inúmeras variantes já existentes, porém, o risco maior é carregar o vírus para pessoas não vacinadas ou que tenham possibilidade de descompensar uma doença de base como, por exemplo, a insuficiência cardíaca.
Andréa pontua que mesmo com a liberação do não uso das máscaras, ainda existem públicos específicos que precisam continuar se protegendo com a máscara. “Pessoas não vacinadas devem manter a máscaras, pacientes imunodeprimidos e com doença de base como a insuficiência cardíaca e insuficiência renal, principalmente em ambientes fechados com aglomeração”, ressalta.
A médica finaliza declarando que a medida não simboliza o fim da doença, mas que está indo do status de pandemia para endemia. “Significa que a doença ficando controlada e se tornando endêmica. Na última onda, podemos observar que não houve um colapso na saúde, possivelmente devido o fortalecimento da imunidade coletiva pela vacinação”, conclui.
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