O Brasil atingiu a marca de 500 mil mortos por Covid-19 no último sábado, data também em que milhares de pessoas foram às ruas protestar contra o governo de Jair Bolsonaro, o atraso na aquisição de vacinas e a falta de políticas de emergência para a contenção da pandemia.
Essa é a terceira manifestação de rua que pede o impeachment do presidente. O primeiro ocorreu no dia 19 de maio, o segundo em 29 de maio e agora o terceiro, 19 de junho e que teve como mote principal o recorde de óbitos atribuídos a política do governo federal para a saúde.
Artistas, integrantes de movimentos sociais, políticos, professores, estudantes e trabalhadores de várias categorias se reuniram em mais de 400 cidades do Brasil e do exterior. O ato na Avenida reuniu cerca de 100 mil pessoas. Em outras capitais, como Rio de Janeiro, os organizadores calcularam 70 mil pessoas. Em Belém, uma marcha marcou o 19J, com saída do Mercado de São Brás até a Praça da República. Durante todo o trajeto, lideranças sindicais e representantes de movimentos sociais mobilizaram a população pelo impeachment do presidente Bolsonaro.
Os atos do 19J também reforçaram a adoção de todas as medidas para evitar riscos de contaminação. Os organizadores também distribuíram álcool em gel e máscaras de proteção, além de reforçarem a importância do distanciamento.
Ranking da vacinação – No Brasil, a vacinação começou no fim de janeiro e até o mês de maio, segundo a plataforma de dados Our World In Data, mais de 52 milhões de doses já foram administradas. Foram 24 doses por 100 habitantes (contando primeiras e segundas doses em alguns casos). Já em Israel, o país com a maior taxa de vacinação do mundo, 121 doses por 100 habitantes.
No Chile, o país da América Latina que mais rapidamente tem vacinado sua população, essa taxa é de 86,7. Em números absolutos, os Estados Unidos é o país que mais administrou doses de vacinas contra a Covid-19, cerca de 273,5 milhões de doses.
Deixe uma resposta