O Brasil enfrenta um aumento preocupante nas mortes causadas pela infecção pelo vírus Chikungunya. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo Ministério da Saúde, o país registrou 102 óbitos confirmados pela doença neste ano, com mais 106 mortes ainda sob investigação.
AUMENTO NA LETALIDADE DA CHIKUNGUNYA
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, destacou que a letalidade da Chikungunya está superando a da dengue. “Temos 182.873 casos prováveis de Chikungunya. Bastantes casos. Temos 102 óbitos confirmados e 106 em investigação.
Uma letalidade de 0,06 [para cada 100 mil habitantes]. É importante falar isso porque há uma tendência de se dizer que a Chikungunya tem uma letalidade menor que a da dengue e não é isso que os dados estão mostrando neste momento”, afirmou.
Comparativamente, a dengue, que também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, apresentou uma letalidade de 0,05 óbito para cada 100 mil habitantes no boletim mais recente.
IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO À CHIKUNGUNYA
Maciel ressaltou a necessidade de maior atenção à Chikungunya devido às suas consequências graves. “Precisamos chamar a atenção também para o cuidado com Chikungunya que, além de sequelas importantes que temos verificado nas pessoas, ela também tem uma letalidade que é, neste momento, maior que a da dengue.
Não são os números absolutos, mas a letalidade, a relação entre aqueles que adoecem e aqueles que morrem. É preciso prestar também muita atenção na Chikungunya.”
TRANSMISSÃO PELO MOSQUITO AEDES AEGYPTI
O vírus Chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também é vetor da dengue e da zika. Com o aumento significativo nos casos e na letalidade da Chikungunya, as autoridades de saúde alertam a população sobre a importância de medidas preventivas, como evitar água parada e utilizar repelentes, para reduzir a propagação do mosquito e, consequentemente, das doenças que ele transmite.
Fonte: Agência Brasil
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