O Ministério da Saúde voltou a recomendar a vacinação contra a covid-19 para adolescentes sem comorbidades na última quarta-feira (22), em uma coletiva de imprensa. Há uma semana atrás o ministério anunciou a suspensão da imu do grupo de 12 a 17 anos sem comorbidade.
Um comitê de representantes da Agência Nacional de Saúde (Anvisa) confirmou a morte de uma adolescente de 16 anos em São Bernardo do Campo, mas informou que não tem relação com a vacina. O secretário-executivo do ministério, Rodrigo Cruz afirmou “Os benefícios da vacinação são maiores que os eventuais riscos de eventos adversos”, explica.
Na coletiva, Rodrigo disse que somente o imunizante da Pfizer tem autorização da Anvisa pode ser aplicado na faixa etária de 12 a 17 anos. O ministério declarou que apenas 0,7% das doses que foram aplicadas em adolescentes no Brasil não tiveram autorização da agência.
“Hoje, o ministério não suspende mais de forma cautelar a imunização em adolescentes sem comorbidades. Essa vacinação tem a aprovação da Anvisa e está liberada pelo ministério. Mostrou-se que, de fato, os benefícios para imunizar esse grupo são maiores que os eventuais riscos de eventos adversos na imunização desses adolescentes”, enfatizou.
Mais vulneráveis
O secretário-executivo destacou que a recomendação do ministério é que a prioridade é que a imunização seja de adolescentes considerados mais vulneráveis, que incluem jovens de 12 a 17 anos com deficiência permanente que tenham algum tipo de comorbidade e jovens privados de liberdade.
“Não só esse grupo, mas também aquela população que necessitará de reforços de vacinação deve ser priorizada e o encurtamento de prazo da segunda dose da população adulta também deve ser priorizado”, finalizou.
Fonte: Agência Brasil
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