Taxa de fertilidade no mundo continua caindo aponta estudo
Mulher grávida acariciando sua barriga
Mulher grávida acariciando sua barriga

Taxa de fertilidade no mundo continua caindo aponta estudo

Um estudo recente publicado na revista britânica The Lancet alerta para uma preocupante tendência global: até o ano de 2100, apenas 6 dos 204 países analisados terão taxas de fertilidade capazes de sustentar a reposição populacional. Essa análise, realizada pelo grupo de estudo internacional Global Burden of Diseases, revela uma queda constante nas taxas de natalidade ao longo das décadas, com implicações profundas para o futuro.

Leia o estudo da The Lancet em inglês AQUI!

DECLÍNIO CONTINUADO

Desde 1950 até os dias atuais, a taxa de fertilidade mundial despencou de 4,84 para 2,23, evidenciando uma redução significativa na média de filhos por mulher ao longo da vida. Projeções alarmantes indicam uma queda ainda mais acentuada, chegando a 1,59 até o fim do século. Este declínio persistente é objeto de preocupação para os pesquisadores, que apontam implicações abrangentes em várias esferas da sociedade.

IMPACTO GLOBAL

O estudo destaca a importância crucial das estimativas e projeções de fertilidade na formulação de políticas públicas. Questões que vão desde a distribuição de recursos até a oferta de serviços de saúde e educação são profundamente influenciadas pelo perfil demográfico de uma nação. A tendência de declínio na taxa de natalidade impõe desafios consideráveis, exigindo respostas inovadoras e adaptáveis.

DESAFIOS BRASILEIROS

No contexto brasileiro, a redução na taxa de fertilidade segue uma trajetória similar. De 5,93 em 1950, a taxa caiu para 1,93 em 2021, com projeções indicando um declínio ainda mais acentuado para o futuro. Com estimativas apontando para 1,31 em 2100, o Brasil enfrenta desafios particulares em meio a esse cenário global de declínio populacional.

CONSEQUÊNCIAS PROFUNDAS

O artigo enfatiza que mesmo políticas pró-natalidade bem-sucedidas não serão capazes de reverter essa tendência de queda nas taxas de fertilidade. O envelhecimento da população e a redução da força de trabalho são apenas algumas das implicações econômicas e sociais que devem ser enfrentadas devido a esse fenômeno demográfico em curso.

Fonte: Agência Fiocruz