Síndrome da carteira: entenda o que é e saiba as formas de tratamento

Um simples hábito de usar a carteira no bolso de trás pode causar problemas à saúde. Tudo porque ao sentar sobre a carteira,  nervo ciático sofre compressão causando formigamento, desconforto e até mesmo a incapacitante. Especialistas explicam como perceber os sintomas e formas de tratamento.

Uma sobrecarga na região da pelve e lombar pode comprometer o alimento de forma espontânea, conforme o médico ortopedista Jean Klay. “O grande problema que existe é que na hora que você coloca uma carteira no bolso de trás e o que você senta você inclina a pelve você inclina a pelve você acaba inclinando a coluna pro lado oposto com o objetivo de manter o alinhamento de uma forma espontânea, a pessoa ela acaba inclinando a pelve pra inclinar a coluna pra compensar a inclinação da pelve. A atitude acaba gerando alguns pontos de sobrecarga. Sobretudo ao nível da coluna lombossacra que é a coluna que fica entre a região lombar e a pelve”, afirmou.

O quadro clínico a inicial é  dor e o tratamento primeiro é corrigir essa postura, de acordo com o médico.  “A recomendação é você não usar a carteira no bolso de trás como isso é um hábito muito ligado ao homem a recomendação é que o homem use a carteira no bolso da frente e não no bolso de trás e dependendo da magnitude dos sintomas o tratamento vai desde uma simples medicação analgésica ou anti-inflamatória até em alguns casos necessidades de fisioterapia”, declarou.

O fisioterapeuta e professor da Universidade da Amazônia Bento Crisóstomo, revela que a maioria dos pacientes que apresentam essa síndrome são os motoristas e bancários. “A maioria dos pacientes que nós recebemos com esse quadro característico são motoristas e bancários, que acabam passando muito tempo sentado, e usam a carteira no bolso de trás e sentam na carteira. O que a gente recomenda como  seria atividade física, trabalhar alongamento, mobilidade dessa região.

As sessões de fisioterapia são recomendadas em casos avançados . “Se esse paciente tiver com um quadro muito agudo, ele vai precisar ir para a fisioterapia, para poder trabalhar a mobilização neural, analgesia. A fisioterapia é o tratamento mais indicado porque a gente vai ter uma região com disfunção um tecido inflamado e com técnicas da fisioterapia nós conseguimos tratar o indivíduo como um todo que vai estar alterado ali, membros inferiores, a lombar, a mobilidade. Então tem essa readequação que precisa feita, um trabalho postural também pode ser feito dentre as especialidades da fisioterapia inclui terapia manual, fisioterapia traumato-ortopédica, pilates, a eletro  hidroterapia que é a fisioterapia aquática vai depender do quadro que o paciente chegar até o consultório. Para casos mais extremos”, concluiu.

Alessandra Fonseca

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