Saiba qual a doença que fez Murilo Couto sair do The Noite
Humorista Murilo Couto com sua mãe que foi diagnosticada com demência frontotemporal
Humorista Murilo Couto com sua mãe que foi diagnosticada com demência frontotemporal

Saiba qual a doença que fez Murilo Couto sair do The Noite

O humorista Murilo Couto emocionou os telespectadores ao anunciar sua saída do programa “The Noite”, exibido pelo SBT. Após uma década como integrante do talk show apresentado por Danilo Gentili, Couto decidiu dedicar seu tempo integralmente aos cuidados de sua mãe, diagnosticada com demência frontotemporal há quatro anos.

A DECISÃO E O MOTIVO

A decisão de Murilo Couto em deixar o programa foi recebida com compreensão e solidariedade por seus colegas e fãs. Sua mãe sofre de demência frontotemporal, uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente a personalidade, comportamento e linguagem, deixando a memória menos comprometida do que na doença de Alzheimer.

ENTENDENDO A DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL

A demência frontotemporal é causada pela degeneração dos lobos frontal e temporal do cérebro. Essa condição pode resultar de doenças espontâneas ou hereditárias, levando à atrofia dessas áreas cerebrais e à perda de células nervosas.

A doença pode afetar homens e mulheres quase igualmente e tende a ter uma característica familiar, sendo cerca de metade dos casos hereditários.

SINTOMAS E DIAGNÓSTICO

Os sintomas mais comuns da demência frontotemporal incluem mudanças na personalidade, comportamento inadequado, dificuldades com a linguagem e problemas motores.

Os médicos diagnosticam a doença com base em sintomas, exames neurológicos e exames de imagem como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM).

Embora a TC e a RM possam não detectar alterações características até estágios avançados, a tomografia por emissão de pósitrons (PET) pode ajudar a diferenciar essa demência da doença de Alzheimer.

TRATAMENTO E CUIDADOS

Atualmente, não há tratamento específico para a demência frontotemporal. O foco é no alívio dos sintomas e no suporte aos pacientes.

Medicamentos antipsicóticos podem ser usados para controlar comportamentos compulsivos, e a fonoaudiologia pode ajudar com problemas de linguagem. Criar um ambiente seguro e estruturado é essencial para ajudar os pacientes a se orientarem e se sentirem seguros.

APOIO AOS CUIDADORES

O cuidado de uma pessoa com demência é extremamente desafiador e pode levar os cuidadores a negligenciarem sua própria saúde.

É importante que os cuidadores busquem apoio e aprendam a lidar com as necessidades dos pacientes. Grupos de apoio e aconselhamento podem ser fundamentais para aliviar o estresse e a exaustão.

Fontes: IG e Manual MSD