O balé, uma forma de dança caracterizada por sua graça, precisão e elegância, é uma atividade que vai muito além da expressão artística. Conversamos com a educadora física e especialista em pedagogia da dança, Gaby Albuquerque, para entender como o balé oferece inúmeros benefícios para a saúde física e mental de quem o pratica.
O balé é uma atividade física completa que engaja o corpo de forma holística. Gaby Albuquerque destaca que ele amplia as possibilidades de movimento do indivíduo, mantendo a saúde das articulações e fortalecendo os músculos. Além disso, o balé aprimora a coordenação motora, a agilidade e a memorização, proporcionando uma experiência física abrangente. Não apenas isso, a prática da dança libera endorfinas que têm um impacto positivo na saúde mental, ajudando a reduzir o estresse e melhorar o humor.
O balé também é conhecido por melhorar a postura e a flexibilidade. Os exercícios da dança desenvolvem a consciência corporal, fortalecendo os músculos do core e promovendo a manutenção de uma postura correta. Eles também estimulam o alongamento e a flexibilidade, essenciais para o desempenho adequado e a prevenção de lesões.
Surpreendentemente, o balé também oferece benefícios cardiovasculares. A prática exige uma respiração consciente e, portanto, funciona como um excelente exercício cardiovascular. Ela estimula o condicionamento físico, alternando entre exercícios rápidos e ágeis com exercícios sustentados e isométricos, promovendo a saúde do coração.
Uma característica notável do balé é sua acessibilidade. Pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento físico podem praticá-lo. A atividade pode ser adaptada às capacidades individuais e ao nível de maturidade corporal e mental. Ela também é divertida e adequada para crianças na primeira infância.
A dança do balé é diversificada e abrangente, trabalhando diversos aspectos do condicionamento físico. Ela desenvolve a explosão muscular nos grandes saltos, a força muscular necessária nos movimentos lentos e graciosos e a contração abdominal para estabilização postural. Além disso, nos trabalhos de parceria, os bailarinos utilizam sua força muscular para carregar seus parceiros.
Para aqueles que buscam emagrecer ou tonificar o corpo, o balé pode ser uma opção. Existem até variações específicas, como o ballet pilates e o barre fit, focadas nesses objetivos. No entanto, as aulas de balé tradicionais também proporcionam um exercício completo para o corpo.
Gaby Albuquerque ressalta que o balé pode ser adaptado para atender a necessidades específicas de saúde, como reabilitação ou condicionamento físico geral. A orientação de um profissional capacitado com formação acadêmica e métodos apropriados é fundamental para garantir adaptações seguras e eficazes.
Algumas considerações importantes que a professora tem seria de que antes de iniciar a prática do balé, é essencial obter a liberação médica, especialmente se houver condições médicas pré-existentes. Além disso, é importante praticar o balé em um piso apropriado, pois os saltos e movimentos podem sobrecarregar os joelhos se não forem executados com a técnica adequada em um piso inadequado. Também é necessário cuidado com a mobilidade da coluna.
Por fim, Gaby Albuquerque observa que o maior desafio inicial ao praticar o balé é compreender o código de movimento preciso e detalhado. A coordenação exigida pela dança demanda prática constante e paciência, mas, com o tempo, torna-se natural. Antes de iniciar qualquer programa de exercícios, consulte um profissional de saúde.
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