De acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), 70% da população mundial já entrou em contato com o vírus da herpes.
A herpes possui dois tipos de vírus que se espalham de formas diferentes: o tipo 1, que ocorre na região dos lábios e do rosto com a aparição de bolhas e vesículas, costuma ser transmitido através do beijo ou do compartilhamento de talheres e bebidas, pela saliva; já o tipo 2 surge na região genital, com transmissão através do contato sexual com uma pessoa infectada.
Embora o nome se confunda com o do órgão do sistema digestivo, o médico Fernando Gomes explicou que a vesícula, no caso da herpes, é uma pequena bolha contendo um líquido. O médico classificou como “tentadora” a vontade de estourar a ferida, mas alertou que o ferimento costuma secar naturalmente e, em uma ou duas semanas, deixar de existir.
“Acredita-se que a maior parte do primeiro contato [com o tipo 1] seja durante a infância, mesmo. Só que este é um vírus neurotrópico, ele fica dentro do nervo. De repente, quando você tem alguma situação diferente, que representa uma facilidade para o vírus se manifestar, a doença fica clinicamente visível”, explicou o médico, citando a alta exposição ao sol e o toque na boca como fatores que ajudam na expressão da herpes.
Gomes também ressaltou que embora existam duas classificações do vírus, a herpes é uma doença que pode aparecer também de outras maneiras. É o caso, por exemplo, da herpes zóster, enfermidade causada pelo vírus da catapora em que as vesículas acompanham o trajeto do sistema nervoso em um dos lados do corpo do paciente.
Em todos os casos, a herpes possui tratamento. O mais indicado, em especial na primeira ocorrência, é a consulta com um dermatologista, profissional especializado na pele e que pode garantir as orientações e ações mais adequadas.
Fonte: CNN Brasil
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