Descoberta na África do Sul e classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante de preocupação, a Ômicron já se manifestou no Brasil e mais 28 países. As pesquisas ainda são escassas para determinar a transmissão, letalidade e resistência às vacinas. O que se sabe até o momento é que os sintomas da Ômicron são diferentes da variante Delta, responsável pela maioria dos casos mais recentes de Covid-19 no mundo.
Perguntas e respostas: sobre o que se sabe da Ômicron
A médica Angelique Coetzee atendeu a vários pacientes com a nova variante antes de ela ser descoberta, e percebeu que há mudança nos sintomas apresentados nos pacientes infectados. De acordo com ela, que é presidente da Associação Médica da África do Sul, os sintomas da Ômicron relatados pelos pacientes foram:
- cansaço;
- dores musculares;
- “coceira na garganta” ou “garganta arranhando”;
- febre baixa (em poucos casos);
- tosse seca (poucos casos).
Segundo a médica, os sintomas da Ômicron se parecem mais com a variante Beta. O cansaço foi o principal sintoma que levou as pessoas a procurarem pela a ajuda da médica. Os sintomas mais comuns da Delta são pulsação elevada, baixos níveis de oxigênio e perda de olfato e paladar.
Até agora, os pacientes com a nova Ômicron no organismo apresentaram sintomas leves. A nova variante preocupa a OMS e os países devido a 50 mutações que ela apresenta, sendo 32 apenas na proteína S, que é o principal alvo das vacinas desenvolvidas até então. Se acredita que ela também possa ser mais transmissível que a Delta, pois aumentou o número de casos de Covid-19 da África do Sul.
Fonte: O Globo
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