No Dia Mundial de Combate à Asma, especialista alerta para importância do tratamento contra a doença - FRONT SAÚDE

No Dia Mundial de Combate à Asma, especialista alerta para importância do tratamento contra a doença

Hoje é Dia Mundial de Combate à Asma, data que tem o objetivo de alertar e estimular a população para tratar a doença, que, segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), acomete quase 20 milhões de brasileiros.
“A data serve para informar a população a atentar sobre os sintomas e estimular o tratamento, visto que é uma doença crônica e precisa de tratamento contínuo, com uso de medicação e medidas de controle ambiental”, explica o pneumologista, Murillo de Araujo Martins.

O médico alerta para a necessidade de ter o diagnóstico precoce. “A Asma é uma doença que, se não controlada, pode levar a complicações como internação e até morte”, acrescenta Murillo.

O tratamento é realizado por meio de medicações inalatórias, conhecida popularmente por ‘bombinhas’.
“O tratamento é realizado sim com ‘bombinhas’, que são na verdade medicações inalatórias, compostas prioritariamente por corticoide. É necessário uso regular para adequado controle da doença, tanto de sintomas quanto de perda de função pulmonar”, explica o pneumologista Murillo.

O médico acrescenta que a pandemia da covid-19 deixou as pessoas mais atentas quanto à doença.
“Os sintomas como falta de ar e tosse foram muito valorizados durante a pandemia, o que motivou aumento da busca a atendimento médico e aumento do número de diagnóstico, devendo esses pacientes realizarem seguimento com pneumologista para tratamento adequado.”

Murillo finaliza que, se tratada de forma eficiente, as pessoas com asma podem levar uma vida normal.
“Em mais de 90% dos casos, a Asma pode ser controlada com uso de medicações inalatórias de maneira regular, além de adequado controle ambiental. A realização de atividades físicas, evitar tabagismo (inclusive de cigarros eletrônicos) são muito importantes também para o controle da doença”, afirma o especialista.

*Texto Andreia Espírito Santo