A cidade do Rio de Janeiro se prepara para lançar um programa de combate à obesidade em 2026, que inclui o uso de medicamentos como semaglutida e liraglutida.
Essas substâncias, inicialmente indicadas para diabetes, vêm se destacando por sua eficácia na perda de peso.
UMA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR
O programa será integrado às Clínicas da Família, oferecendo acompanhamento com médicos, nutricionistas e psicólogos.
Essa estratégia visa tratar a obesidade em sua complexidade, indo além do uso de medicamentos.
COMO FUNCIONAM OS MEDICAMENTOS
Essas drogas fazem parte da classe de agonistas do GLP-1, substâncias que ajudam no controle glicêmico, na manutenção dos níveis de insulina e na saciedade.
Estudos indicam que podem reduzir até 25% do peso corporal, além de diminuir o risco de complicações cardiovasculares e outras doenças crônicas como hipertensão e diabetes.
PREÇO ALTO, MAS COM POTENCIAL DE ECONOMIA
Apesar do custo elevado — cerca de R$ 700 a R$ 2 mil por mês nas farmácias —, a Prefeitura acredita que os medicamentos podem reduzir gastos com internações relacionadas a diabetes e obesidade, atualmente em torno de R$ 130 milhões anuais.
NOVAS MEDICAÇÕES, NOVOS DESAFIOS
A semaglutida, cuja patente expira em 2026, e os genéricos de liraglutida, autorizados recentemente pela Anvisa, podem baratear tratamentos no futuro.
Contudo, especialistas alertam para o uso indiscriminado e a importância de protocolos rigorosos.
O ALERTA DOS ESPECIALISTAS
Sociedades médicas têm defendido a retenção de receita para medicamentos dessa classe, como medida para evitar uso inadequado.
“A medicação é um suporte, mas o acompanhamento profissional é essencial”, reforça a endocrinologista Karen de Marca.
BUSCAS ONLINE MOSTRAM INTERESSE CRESCENTE
Segundo a Semrush, os brasileiros demonstram crescente curiosidade por remédios como Ozempic e Wegovy. Apenas em abril de 2024, o termo “Ozempic preço” teve um aumento de 1.259% nas buscas.
Fontes: Agência Brasil e Terra
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