Durante o jogo entre a Seleção Brasileira e Uruguai na noite de terça-feira (17), o atacante Neymar sofreu uma lesão do ligamento cruzado anterior (LCA). Esta é uma parte do joelho que une os ossos tíbia e fêmur, e é essencial para dar estabilidade da articulação.
Além disso, o jogador também machucou o menisco, que é uma cartilagem que age como uma almofada entre os ossos e ajuda na absorção de impactos.
Para esse tratamento, é necessária a realização de cirurgia, na qual os médicos substituem o ligamento lesionado por um enxerto. A taxa de sucesso do procedimento ultrapassa os 95%. Já o tempo de recuperação é longo, e o atacante pode ficar até oito meses afastado de campo.
De acordo com o ortopedista Marcos Cortelazo, especialista em joelho e traumatologia esportiva, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). A contusão é bastante frequente em esportes que exigem mudanças frequentes de posição, como o futebol. “O mecanismo do trauma geralmente envolve a movimentação do joelho para dentro ao mesmo tempo em que a tíbia é rotacionada para fora e o pé está preso ao chão”, afirma o especialista.
Assim como a cirurgia é de extrema importância, o processo de reabilitação pós-operatória também é. “Se realizada de maneira inadequada, a cirurgia pode comprometer o sucesso do tratamento. Esse processo envolve, principalmente, sessões de fisioterapia, com foco inicial na recuperação dos movimentos e, depois, no fortalecimento do ligamento”, afirma o médico.
Fonte: Metrópoles
Foto: Guillermo Legaria/Getty Images
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