Testes mostraram porcentagem de proteção e eficácia das máscaras usadas para prevenir a transmissão da COVID-19.
Um estudo realizado pelo instituto de física da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que as máscaras utilizadas em nosso dia a dia como método de prevenção contra o coronavírus, tem níveis bem diferentes de proteção e eficácia contra a COVID-19.
De acordo com a informação recentemente publicada no jornal Aerosol Science and Technology, após um teste que verificou a eficiência de 225 modelos, os cientistas descobriram que, algumas antefaces protegem até 100% enquanto outras, só barram apenas 15%.
O laboratório aonde foi feita a pesquisa tem equipamentos que medem minúsculas partículas em suspensão na atmosfera, que podem carregar o corona vírus e serem inaladas. Os pesquisadores produziram uma solução de cloreto de sódio, partículas que são similares ao tamanho das que o coronavírus produz no ar, e testaram a capacidade das máscaras em reter ou deixar passar essas micropartículas.
A conclusão do estudo foi a seguinte:
•Máscara PFF2 ( equivalente a N95)
Eficácia : 98%
•Máscara cirúrgica
Eficácia: 89%
•Máscara de TNT
Eficácia: 87% (modelo SMS) | 78% (modelo simples)
•Máscara de tecido
Eficácia: 40%
*Eficácia variou entre 15% e 70%, porém 40% foi a média
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