Dia da Família: a importância do núcleo familiar
Diferentes tipos de famílias
Diferentes tipos de famílias

Dia da Família: a importância do núcleo familiar

Comemorado em 8 de dezembro, o Dia da Família é uma oportunidade para refletir sobre o papel essencial da família na vida das crianças e no seu desenvolvimento.

Mais do que um núcleo afetivo, a família é o primeiro espaço de aprendizado, onde os valores, a empatia e a convivência começam a ser construídos.

A BASE DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Damião Silva, psicólogo e neuropsicólogo, ressalta o papel central da família no desenvolvimento integral das crianças.

“A família é o alicerce onde se constroem os aspectos emocionais, cognitivos, sociais e comportamentais. É no ambiente familiar que se cria o vínculo afetivo, se aprende a lidar com conflitos e se incentiva o aprendizado. Um lar saudável favorece o bem-estar psicológico, além de estabelecer limites e rotinas essenciais para a formação de uma identidade sólida”, afirma.

EDUCAÇÃO E IDENTIDADE

Taís Guimarães, pedagoga e diretora pedagógica da Legacy School, destaca que a família, em suas variadas configurações, é a base emocional e educacional de uma criança.

“A família não é definida apenas pelos laços de sangue, mas pelo amor, pela convivência e pelo cuidado. É ali que a criança desenvolve seu senso de identidade e aprende os primeiros valores que levará para a vida toda”, explica a pedagoga.

Para ela, é fundamental que a escola e a sociedade reconheçam e valorizem os diferentes tipos de família, como monoparentais, homoafetivas, adotivas e muitas outras.

Camila Conceição, psicóloga da Legacy School, enfatiza que o núcleo familiar é determinante para o desenvolvimento emocional da criança.

“É na família que a criança encontra segurança e apoio para enfrentar os desafios da vida. Um ambiente familiar saudável, independentemente de sua configuração, é essencial para o fortalecimento da autoestima, da resiliência e do bem-estar emocional”, afirma a psicóloga.

Camila também destaca que ensinar às crianças sobre os diferentes tipos de família é fundamental para promover a empatia e combater preconceitos desde cedo.

“Quando a criança entende que as famílias podem ser formadas de diferentes maneiras, ela aprende a respeitar a singularidade do outro e a valorizar a diversidade. Isso é crucial para a construção de uma sociedade mais inclusiva”, ressalta.

DICAS PARA FORTALECER OS LAÇOS FAMILIARES

Teresa Daltro, pedagoga e diretora da Rede Daltro, dá dicas para fortalecer o vínculo familiar:

  1. Tempo de Qualidade: Dedique momentos especiais para interagir com seu filho, como atividades recreativas ou projetos escolares. “Passar tempo de qualidade juntos é essencial para fortalecer o relacionamento e mostrar ao filho que ele é valorizado.”
  2. Participação na Vida Escolar: Envolva-se nas atividades escolares do seu filho, como reuniões de pais e eventos escolares. “A participação dos pais na vida escolar é um sinal de apoio e incentivo, o que pode melhorar o desempenho acadêmico e a atitude em relação à escola.”
  3. Comunicação Positiva: Estabeleça um diálogo aberto e positivo com seu filho sobre suas experiências e desafios escolares. “Uma comunicação construtiva ajuda a resolver problemas e a entender melhor as necessidades e sentimentos da criança.”
  4. Modelagem de Comportamento: Seja um modelo de comportamento para seu filho. Demonstre atitudes respeitosas e soluções construtivas para conflitos. “As crianças aprendem com o exemplo. Mostrar comportamentos positivos é fundamental para o desenvolvimento de valores e habilidades sociais.”
  5. Encorajamento e Reconhecimento: Celebre as conquistas acadêmicas e pessoais de seu filho e ofereça apoio durante as dificuldades. “O reconhecimento e o encorajamento ajudam a construir a confiança e a motivação da criança, incentivando-a a persistir e a se esforçar.”

FAMÍLIAS EM SUAS DIVERSAS FORMAS

Tatiana Araújo, casada e com duas filhas de 8 e 6 anos

“A família é o alicerce da minha vida, o porto seguro onde encontro força, amor e propósito. São as pessoas que me apoiam nos momentos difíceis e celebram comigo cada conquista, não importa o tamanho. A presença deles me ensina diariamente sobre empatia, respeito e união. Minha família é minha inspiração para crescer, aprender e nunca desistir, pois sei que cada passo meu reflete a história que construímos juntos. Agradeço por cada momento compartilhado e por serem a razão de eu buscar ser uma pessoa melhor todos os dias”.

Sarah Monteiro, mãe solteira e com duas filhas de 12 e 6 anos

“Ser mãe solo é um desafio que muitas mulheres enfrentam ao longo da vida. Mas, para mim, a minha família está completa. O meu sonho de ser mãe ultrapassa qualquer desafio que eu possa sofrer tendo essa responsabilidade sozinha. Minhas filhas são minha motivação diária, meu mundo em formato de gente. Sem elas, nada estaria completo. E eu não considero mesmo que estamos incompletas, acredito que o amor supera qualquer desafio e faz valer à pena. Somos uma família de mulheres fortes, eu e minhas Marias”.

Mayla Tauany, casada com Talita Germano, com um filho de 2 anos

“A minha família é a base de tudo. Aqui em casa, somos duas mães do Lucca, e cada dia ao lado dele reafirma o quanto somos completas. A nossa conexão é construída sobre amor, respeito e dedicação. É importante que sejamos reconhecidas como somos: uma família verdadeira, como qualquer outra, que luta pelo bem-estar de todos os seus membros. Nosso foco é sempre criar um ambiente de amor e carinho, onde o Lucca cresça com valores sólidos, aprendendo sobre igualdade, empatia e respeito. Não importa o formato de uma família; o que importa são os laços de cuidado e união que nos mantêm juntos. Somos prova viva de que o amor é a essência mais poderosa que pode existir, e é por meio dele que moldamos um lar cheio de segurança, confiança e felicidade. A nossa família é nossa força, nossa motivação e, acima de tudo, nossa maior realização”.

Maria Priscila Alves Nabozni, casada e com um filho de 17 anos e uma filha de 09

“Minha família é a base da minha estrutura pessoal e profissional. Eles me complementam e fazem com que eu sempre busque ir além. Casei muito cedo e até demorei pra ter meu primeiro filho, mas hoje vejo o quanto nossa vida é completa e como é importante passar seus valores aos seus filhos desde sempre!”

Priscila Silva, é divorciada é filha adotiva da Jerônima Pereira dos Santos com 91 anos, e tem uma filha de 20 anos e um filho de 17 anos

“Sou filha da minha mãe de coração, fui adotada por ela, por isso a diferença de idade. E sou muito grata por todo o amor e educação que ela me proporcionou. Hoje, sou divorciada e moro com os meus dois filhos. Minha família é o pilar da minha vida. Somos unidos e estamos sempre juntos”

Caren Bernardes, grávida do primeiro filho e mãe de pet

“Eu comprei outro cachorro em 2020, sempre sonhei com essa raça por ser um cachorro calmo, dócil e muito fofinho. Infelizmente, ao adotar o cachorro, ele morreu exatamente uma semana depois, vítima de parvovirose. Foi um momento muito difícil, mas adotamos o Zeca, que trouxe alegria e renovou o nosso amor pelos animais. Ela cuida dele como se fosse gente, com todo o carinho e atenção. Ele dorme na cama com a gente, como um verdadeiro membro da família. Às vezes, é como se ele entendesse cada palavra que dizemos. O maior desafio são as viagens. Apesar de ser extremamente comportado, sem dar sequer um latido, viajar com ele não é simples. Apenas uma empresa de ônibus aceita cachorro, e onde nós moramos, viajar de avião não compensa. Mesmo assim, cada esforço vale a pena, porque o amor que ele nos devolve é maior do que qualquer obstáculo.”

Dani Pithon, casada e com uma filha de 9 anos

“Sou imensamente grata por ter uma família tão especial. Meu marido e minha filha são a base que sustenta minha vida. Ele é meu parceiro, melhor amigo e maior incentivador, sempre ao meu lado com apoio incondicional. Minha filha é a luz que ilumina meus dias, com seu sorriso e risadas que enchem meu coração de alegria. Ela me ensina sobre amor e paciência. Sinto que Deus foi generoso comigo ao me abençoar com eles. São meu refúgio nas tempestades, consolo na tristeza e razão para celebrar nas alegrias”.