Box jump, wall ball, front squat, esses são alguns dos exercícios da modalidade CrossFit. Uma atividade física criada em 2000 pelo atleta Greg Glassman quando estava trabalhando como personal trainer em Santa Cruz na California. Vale ressaltar que o CrossFit, com “C” maiúsculo, é a marca por trás da metodologia do treino e não o esporte em si.
Aqui no Brasil, o CrossFit chegou em 2009 e cresceu rapidamente com suas performances e resultados. Em 2022, o site oficial da CrossFit LLC registrou que o Brasil possui 580 boxes afiliados, o que apresenta uma queda comparado a 2019, onde registrava 646 boxes afiliados em todo o território nacional, ficando em segundo lugar no mundo em número de boxes.
Mas o que seria o CrossFit? De acordo com Oséias Júnior, professor de educação física e especialista em alta performance, o CrossFit é uma atividade que abrange as capacidades de forças e condicionamento físico por meio de exercícios aeróbicos/metabólicos, funcionais (calistênico, próprio peso do corpo) e LPO (Levantamento de Peso Olímpico). Podendo ser de alta intensidade e variável para cada praticante.
Oséias fala que além dos resultados de emagrecimento, hipertrofia e condicionamento cardiopulmonar que os alunos atingem, justamente pela metodologia de treino aeróbico, força e potência, fora as outras capacidades físicas, o CrossFit tem o diferencial social, onde os alunos incentivam uns aos outros, “existe a relação de comunidade, não é só chegar, treinar e tchau, tem o laço de amizades, companheirismo e o ajudar um ao outro durante e pós treino”.
Como as outras modalidades de atividade, o professor de educação física explica que o CrossFit também melhora o condicionamento físico, as capacidades funcionais do dia-a-dia, como subir, descer, puxar, empurrar, correr e pular. “Além de contar com um gasto calórico alto e grandes adaptações fisiológicas, gerando emagrecimento, ganho de força e resistência cardiovascular e muscular, sem contar da sua saúde mental, que é um grande pilar.”
Para aqueles que tem interesse em experimentar, o profissional explica que todos podem praticar, “só tem que ir no seu ritmo, sem se comparar com os outros praticantes, respeitar o seu corpo, tempo de descanso, paciência para progredir e não ser muito afoito em querer aprender logo todos os exercícios, o que pode gerar lesões no seu corpo”. Além da paciência e cautela do praticante, Oséias finaliza que para um melhor resultado sem se machucar, a pessoa precisa sempre ouvir as orientações do coach. “Uma boa orientação e observação profissional é indispensável, o coach tem que ter esse conhecimento e experiência de dosar o volume de treino para aquele aluno experimental, iniciante e até mesmo avançado.”
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