Calistenia: entenda mais sobre a prática que está super em alta - FRONT SAÚDE

Calistenia: entenda mais sobre a prática que está super em alta

Apesar de estar sendo fortemente comentada em redes sociais, e ganhando cada vez mais praticantes, a calistenia não é uma atividade recente. A modalidade surgiu em XIX, por volta de 1822, pelo professor de ginástica Phokion Heirich Clias, que escreveu o livro “Kallisthenie – Exercises for Beauty and Strength“, trauzido para o português como “Calistenia – Exercícios para Beleza e Força.

Mas, afinal? O que é Calistenia?

O professor de Calistenia, Victor Penna, explica que a calistenia é um método de treino em que se utiliza o próprio corpo como fonte de resistência, força e equilíbrio corporal. “Nossa base vem da ginástica, utilizando sempre movimentos básicos”, comenta.

A estudante universitária, Maria Luísa, que pratica a calistenia há mais de um ano, conta que desde a sua primeira experiência decidiu inserir a atividade em sua rotina. “Eu sempre me interessei por atividades mais interativas e dinâmicas, motivo pelo qual, por exemplo, nunca gostei de ir para academias comuns, não tinha vontade de ir. Quando conheci a academia de calistenia me apaixonei e já me matriculei na saída da aula experimental. A calistenia tinha tudo que eu gostava e procurava em uma atividade física: minha flexibilidade, consciência corporal, força muscular, aumento de resistência, dentre os outros inúmeros benefícios trazidos pela prática”, diz.

Foto Arquivo Pessoal: Maria Luísa praticando Calistenia

Quem pode praticar?

De acordo com o professor, se realizada em segurança, todos podem praticar a calistenia, porém, em casos de restrição médica que proíba a prática de atividade física, não é possível.

Benefícios

Segundo o especialista, a calistenia pode trazer diversos benefícios para a saúde que vão além de força e resistência:

  • Resultados de consciência corporal e motora;
  • Melhora da mobilidade;
  • Aumento de Hipertrofia;
  • Desenvolve a coordenação motora;
  • Melhora a resistência cadiorrespiratória.
Foto Arquivo Pessoal: Victor Penna ensinando Calistenia

O professor lembra que exercícios como flexão de braços, agachamento e barra fixa são considerados como base para a calistenia. “Depois que dominar e construir força, podemos avançar para os níveis intermediários e avançados. Aqui em nosso centro de treinamento, buscamos sempre ensinar nossos alunos desde o início para nos auxiliar em aulas futuras com os movimentos básicos dominados”, pontua.

Maria Luísa diz que a calistenia melhorou a sua qualidade de vida, além de indicá-la para outras pessoas. “Não troco a minha academia por nada. Sinto meu corpo muito mais disposto para qualquer outra atividade do meu dia, vou malhar feliz e consequentemente ainda comecei a me alimentar melhor, então para mim foram apenas benefícios. Eu já recomendo para todo mundo que conheço, mas reitero: apenas façam! Vocês vão ver o quanto o corpo de vocês é capaz de fazer coisas que vocês nunca imaginaram, vão comemorar em cada evolução, e ainda querer mais”, complementa.

Victor conta que ensina a atividade para seus alunos três vezes na semana, mas que não há uma regra definida para a frequência, desde que seja realizada em segurança. “A calistenia pode ser treinada todos os dias, é claro, com um bom profissional para não ultrapassar seus limites de treino”, finaliza.