Acontece, entre os dias 17 a 19 de agosto, a 5° Conferência Estadual de Saúde Mental, no Centro Cultural e Turístico Tancredo Neves (Centur), em Belém. O evento que, foi realizado pela última vez em 2010, tem o intuito de discutir as políticas públicas de saúde mental no Estado.
A palestra magna da conferência trouxe a temática: “A Política de Saúde Mental como Direito: pela defesa do cuidado com a liberdade, rumo aos avanços e garantias dos serviços da atenção psicossocial no SUS”.
A presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernanda Rodrigues, falou sobre a garantia da saúde mental para todos. “Saúde mental é vínculo. É o cuidado do território. A gente ainda se depara com situações de agravo. Temos que falar sobre o direito à saúde e o acesso à saúde. Temos que ver os sinais de retrocesso”, afirmou.
O Secretário Estadual de Saúde do Estado, Rômulo Rodovalho, falou sobre o retorno do evento relembrando o quanto pandemia afetou a saúde mental da população. “Nós temos dois agravantes no estado, e se a gente não discutir os últimos 12 anos, obrigatoriamente, temos que falar sobre a pandemia porque os dois últimos anos foram muito sofridos e uma parte da população adoeceu. Nós temos que discutir o fortalecimento da rede. É fundamental e importante essa conferência”, pontuou o Secretário.
O Deputado Estadual, Carlos Bordalo, comentou que, mesmo com a pandemia, as políticas públicas não podem acabar. “Estamos vivendo anos difíceis, tempos sombrios, uma parte, em consequência da pandemia, mas não podemos permitir que as políticas públicas sejam destruídas por isso. Não há como construir políticas públicas sem ouvir as pessoas que serão atendidas”, ressaltou.
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