O ex-secretário da Comunicação Fabio Wajngarten desmentiu nesta quarta-feira (12), na CPI da Covid, que tenha guardado em sua propriedade documentos que comprovariam a responsabilidade do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no atraso de entrega de vacinas para o país.
“Estão todos guardados, mas nos computadores da Secom (Secretaria de Comunicação). Eu não tenho, mas se alguém logar com meu login e senha, terá acesso”, afirmou Wajngarten.https://5346577f21f678329db8fc4817eecdb4.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Tais documentos mostrariam a falta de ação de Pazuello em um momento crítico para o país durante a pandemia. Ele mencionou especificamente a falta de respostas a uma carta de intenções enviada pela farmacêutica Pfizer ao governo brasileiro em 12 de setembro.
Leia na íntegra a carta enviada pela Pfizer ao governo Bolsonaro
O ex-secretário, no início de seu depoimento, declarou que teve papel importante nas primeiras conversas com o laboratório Pfizer, em 2020, mas negou que a primeira remessa de imunizantes seria de 70 milhões de doses. Citou que seriam por volta de 500 mil.
Ele explicou também que seu papel, no caso dessa negociação, foi aproximar a companhia do Ministério da Saúde com o objetivo de ajudar o país no combate à pandemia.
De acordo com o ex-secretário, o presidente da Pfizer afirmou em uma reunião na Secom, em novembro, que queria que o Brasil fosse a principal vitrine do imunizante na América Latina.
Wajngarten deixou claro que não tinha certeza do cronograma de entrega de vacinas da Pfizer. “Existia uma demanda mundial e o produto era escasso.”
“Havia uma promessa da Pfizer que, se o Brasil se manifestasse no tempo adequado, ela se esforçaria para atender aos prazos acertados”, lembrou.
Ele completou dizendo que a carta de intenções do laboratório não foi respondida pelo Ministério da Saúde.
Leia mais: https://noticias.r7.com/brasil/wajngarten-diz-nao-ter-documentos-contra-pazuello-em-maos-12052021
Deixe uma resposta