A Semana de Medicina do Estilo de Vida que aconteceu entre os dias 29 e 4 de junho deste ano, organizada pelo Colégio Americano de Estilo de Vida, teve o intuito de promover comportamentos saudáveis e trazer conscientização pública sobre o impacto que as escolhas podem ter em doenças crônicas.
No Estado do Pará, a semana ocorreu em Belém, no Parque Estadual do Utinga, e reuniu participantes das mais diversas áreas de atuação. Eles participaram de atividades ao ar livre e também de uma roda de conversa com especialistas em Medicina do Estilo de Vida.
“Uma semana que foi idealizada para conscientização sobre estilo de vida e divulgar seus pilares que são alimentação saudável, sono, movimento, manejo do estresse, abandono de vícios e relacionamentos”, explica a nutróloga e Diretora do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (MEV) do Estado do Pará, Camila Moretti.
Rafael Lemos, que é estudante de medicina da Universidade Estadual do Pará (UEPA) participou do evento e falou sobre a importância da mudança de hábitos. “Para nós, enquanto estudantes, é muito importante ter o estímulo da prática de bons hábitos de vida”, destacou.
“Um movimento que reuniu as regionais do Colégio Brasileiro do Estilo de Vida de todo o país, com objetivo de ampliar ações que incentivem hábitos saudáveis. A semana esteve alinhada com movimento global de Lifestyle Medicine Week 2023, uma campanha para otimizar a saúde sobre os seis pilares essenciais do estilo de vida”, comentou a médica.
Segundo a Diretora, todo o movimento importa e, um passo fundamental é sair do sedentarismo. “Essa mudança já garante a diminuição de doenças crônicas não transmissíveis e aumento de expectativa de vida”, reforçou.
O nutricionista e educador físico, Renato Ferraz, também pontuou sobre o benefício de se movimentar. “É importante para o ser humano, pois ela trabalha a liberação dos nossos neurotransmissores e isso faz com a gente melhore a nossa qualidade de vida”, esclareceu.
Camila destaca que o processo para a mudança de hábitos inicia com o “querer mudar” e, a partir desse momento, é necessária a habilitação para mudança como, por exemplo, saber sobre educação em saúde e ter suporte e apoio. “É importante começar pelo pilar que o paciente mais possui afinidade e que acredita que será mais fácil aplicar. O paciente é o centro do processo e ele atua como maior especialista na sua saúde. A Medicina do Estilo de Vida desenvolve a autorresponsabilidade, autoeficácia e com isso se melhora gradativamente os indicadores de saúde”, afirmou.
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