A ginástica cerebral ou neuróbica é um conjunto de exercícios, problemas e quebra-cabeças mentais que criam padrões associativos, melhoram a mielina, que por sua vez, facilita a comunicação entre os neurônios e melhora o rendimento mental.
Ela está baseada na educação cinestésica e pode ser usada para melhorar a capacidade de aprendizado e, consequentemente, provocar um aumento de desempenho nas mais diversas atividades e funções.
Com base na neuroplasticidade, ou seja, na capacidade de o cérebro se modificar de acordo com os estímulos ao qual é exposto, quanto mais desafiadoras e frequentes forem as conexões entre os neurônios, mais fortalecidas e renovadas ficarão as atividades cognitivas.
Atualmente, existem até aplicativos para treinar a cognição com jogos e tarefas que exijam atenção, concentração, controle de inibição de respostas, memória, tomada de decisão, cálculo e estratégia. Quanto mais tirar o cérebro da zona de conforto, melhor.
E não é apenas com pessoas saudáveis que os resultados podem ter sucesso, mas quem sofreu algum dano ou trauma recente também pode se beneficiar da técnica, assim como aqueles que desejam apenas prevenir os sintomas de demência ou melhorar o raciocínio para o dia a dia.
No Brasil, onde a população passa, em média, três horas e 45 minutos por dia em aplicativos de smarthphones, centenas de opções de plataformas que oferecem atividades do tipo já podem ser acessadas. Alguns, como o Fit Brains Trainer e o Lumosity, por exemplo, foram desenvolvidos em universidades norte-americanas com o propósito específico de estimular os circuitos neurais e melhorar a memória e a capacidade de aprendizagem, o raciocínio lógico e a produtividade.
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