De acordo com dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), a cada hora, 11 pessoas morrem por consequências de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) no país, em 2020, foram quase 100 mil óbitos decorrentes do derrame cerebral.
Entre os mais de 1 milhão de brasileiros que faleceram de AVC nos últimos 10 anos, cerca de 60% tinha menos de 80 anos. A maior parte dos casos aconteceu no Sudeste (432.179) e no Nordeste (284.050). O AVC é a segunda enfermidade que mais causa óbitos no Brasil, atrás apenas de doenças cardiovasculares.
O documento da SBACV mostra ainda que, em 2021, quase 195 mil pessoas foram internadas no SUS para tratar a doença, cerca de 33 mil, morreram.
“Durante esse período de pandemia, muitos sinais de AVC foram negligenciados. Por um lado, o medo de contágio afastou as pessoas dos hospitais e consultórios. Além disso, ficaram comprometidas a prática de atividades físicas e a adoção de hábitos saudáveis que, se forem abandonados, podem contribuir para o aumento do risco de doenças”, explica o médico Julio Peclat, presidente da entidade.
Fonte: Metrópoles
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