A jogadora de futebol Luana Bertolucci trouxe à tona uma notícia impactante nesta segunda-feira, por meio de um comunicado oficial. Revelou estar em um árduo combate contra o Linfoma de Hodgkin, uma forma de câncer que afeta o sistema linfático.
Após uma série de exames minuciosos realizados nas últimas semanas, a volante do Orlando Pride recebeu o diagnóstico e está prestes a iniciar um tratamento de quimioterapia. A notícia chegou em meio à sua convocação para a She Believes, no começo de abril, ocasionando sua saída da seleção em plena data Fifa.
DETERMINAÇÃO EM MEIO À ADVERSIDADE
“Como atleta profissional, encarei inúmeros desafios dentro e fora dos gramados. Sempre me mantive firme com coragem e determinação, e desta vez não será diferente”, afirmou Luana em seu comunicado oficial. Expressou sua gratidão pelo apoio de familiares, amigos, seleção brasileira e Orlando Pride, além de solicitar respeito à sua privacidade neste momento delicado.
SOLIDARIEDADE E APOIO INCONDICIONAL
A CBF prontamente manifestou solidariedade à jogadora, destacando que Luana está sob os cuidados médicos tanto do Orlando Pride quanto da equipe médica da seleção feminina, liderada pela Dra. Lygia Neder e pelo presidente da Comissão Médica e Combate à Dopagem da CBF, Jorge Pagura. O Orlando Pride também se posicionou nas redes sociais, ressaltando o apoio irrestrito à atleta.
UNIÃO EM MEIO À ADVERSIDADE
“Há batalhas que enfrentamos juntos, dentro e fora do campo, e os atletas e funcionários do Orlando Pride estarão lado a lado com Luana, unidos em apoio a ela durante este processo”, afirmou Haley Carter, dirigente do Orlando Pride.
Todos os clubes da NWSL, a liga americana de futebol na qual Luana atua, também expressaram solidariedade à jogadora, enviando mensagens de apoio através das redes sociais.
DESVENDANDO O LINFOMA DE HODGKIN
O linfoma de Hodgkin é uma forma de câncer que se origina no sistema linfático, uma complexa rede de órgãos, tecidos e vasos que desempenham um papel crucial na nossa imunidade. Neste sistema intricado, os linfonodos, também conhecidos como gânglios, são os protagonistas, produzindo células de defesa e conduzindo-as pelo corpo.
O DESDOBRAMENTO MALIGNO
Este tipo específico de linfoma tem uma propensão peculiar de se espalhar ordenadamente, movendo-se de um grupo de linfonodos para outro através dos vasos linfáticos. Surge quando uma célula de defesa, mais frequentemente do tipo B, sofre uma transformação maligna, multiplicando-se descontroladamente e disseminando-se pelo organismo.
Inicialmente, as células malignas se agrupam nos linfonodos, formando clones idênticos. Com o tempo, essas células podem se espalhar para tecidos vizinhos e, se não tratadas, para outras partes do corpo. Geralmente, a doença tem origem no pescoço ou no mediastino, a região torácica.
UM DESAFIO DE IDADES
Embora possa afligir pessoas de qualquer faixa etária, o linfoma de Hodgkin é mais comum em adolescentes e adultos jovens, adultos e idosos. Curiosamente, os homens têm uma predisposição maior em comparação com as mulheres.
ESTAMOS AVANÇANDO
Apesar da estabilidade na incidência de novos casos ao longo das décadas, a mortalidade diminuiu consideravelmente graças aos avanços no tratamento. A maioria dos pacientes pode ser curada com as terapias disponíveis atualmente.
O RISCO EM FOCO
Diversos fatores aumentam o risco de desenvolver linfoma de Hodgkin, incluindo imunidade comprometida, histórico familiar da doença e infecções virais, como o vírus Epstein-Barr e HIV-1.
DEFESA E PREVENÇÃO
Infelizmente, não há uma forma efetiva de prevenção conhecida para o linfoma de Hodgkin. No entanto, certas ocupações e exposições a agentes químicos podem aumentar o risco. A utilização de equipamentos de proteção individual adequados pode ajudar a minimizar esses riscos.
SINAIS SILENCIOSOS
Os sintomas do linfoma de Hodgkin variam dependendo da localização do câncer no corpo. Ínguas indolores em áreas como pescoço, axilas e virilha são comuns. Tosse, falta de ar, dor torácica, desconforto abdominal e perda de peso sem motivo aparente também podem indicar a doença.
DESVENDANDO O DIAGNÓSTICO
A detecção precoce é fundamental para um tratamento eficaz. Embora não haja recomendações para o rastreamento de rotina, é importante investigar sintomas persistentes, como ínguas, febre e suores noturnos.
ENCARANDO O DIAGNÓSTICO
O diagnóstico do linfoma de Hodgkin é confirmado por meio de uma biópsia dos tecidos afetados. O tratamento geralmente envolve quimioterapia, com ou sem radioterapia, e pode variar dependendo do estágio da doença.
UMA JORNADA DE TRATAMENTO
A poliquimioterapia é a abordagem padrão, com regimes como o ABVD amplamente utilizados. Para pacientes que não respondem ao tratamento inicial, outras opções, como transplante de medula óssea, podem ser consideradas.
SEGUINDO EM FRENTE
Após o tratamento, é essencial monitorar os pacientes de perto para detectar recidivas ou efeitos tardios do tratamento. Consultas periódicas são essenciais para garantir uma recuperação completa e duradoura.
Fonte: GE e Ministério da Saúde
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