Na última sexta-feira (5), profissionais do Ministério da Saúde realizaram um resgate ousado de três crianças em situação de desnutrição extrema em uma comunidade na fronteira com a Venezuela. A operação, marcada pela rapidez devido à presença de garimpeiros, revela os desafios enfrentados por equipes de saúde nessas regiões de alto risco.
Durante 2023, seis Polos Base, anteriormente fechados devido a atividades criminosas, foram reabertos, permitindo a assistência humanitária a 307 crianças diagnosticadas com desnutrição grave ou moderada. O Ministério da Saúde, em parceria com outros ministérios e órgãos de segurança, intensificou esforços para salvar vidas nessas comunidades vulneráveis.
O comprometimento do governo reflete-se em números significativos. O aumento de 40% no número de profissionais em campo, a realização de mais de 140.000 testes de malária, a criação de Centros de Recuperação Nutricional, e a contratação de nutricionistas são passos concretos na reconstrução da saúde indígena. O investimento de mais de R$ 220 milhões representa um aumento de 122% em comparação ao ano anterior.
A visita recente de uma comitiva liderada por ministros do governo evidencia a determinação em enfrentar os garimpeiros ilegais. A presença permanente nas terras Yanomami, anunciada pelo presidente Lula, visa não apenas combater o garimpo ilegal, mas também abordar os impactos ambientais nocivos, especialmente o uso do mercúrio na mineração ilegal.
A Dra. Jamila Perini, farmacêutica geneticista, destaca os efeitos prejudiciais do metilmercúrio, especialmente em crianças. O metal, proveniente do garimpo ilegal, afeta o sistema nervoso, causando distúrbios neurológicos graves. Crianças são particularmente vulneráveis, dadas as fases de desenvolvimento do sistema gastrointestinal e da barreira hematoencefálica.
Além dos riscos à saúde, a mineração ilegal contribui para o desmatamento e ameaça a fauna, vital para a subsistência dos indígenas. O descarte inadequado de mercúrio nos rios contamina peixes, resultando em sérios danos à saúde das comunidades ribeirinhas.
O anúncio de uma presença governamental permanente, com um orçamento de R$ 1,2 bilhão, revela a seriedade do compromisso em lidar com a questão indígena como uma prioridade de Estado. O presidente Lula destaca a abordagem integral para proteger os Yanomamis, enfrentando tanto questões de saúde quanto ambientais.
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