Partes do vírus da varíola dos macacos foram achados em sêmens de pacientes na Itália, levantando questionamentos sobre uma possível transmissão sexual da doença, segundo informações de cientistas.
Até o momento, se entende que o vírus é transmitido por meio de contato próximo com pessoas infectadas. O contágio pode ocorrer por meio de lesões na pele que são características da varíola dos macacos, além de gotículas grandes espalhadas pelo sistema respiratório.
Porém, casos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) como HIV/Aids, clamídia, sífilis são classificados por serem causados por agentes que transmitem de uma pessoa para outra por meio de sêmen, secreções vaginais e, também, outros fluidos corporais.
Cientistas do Instituto Spallanzani, um hospital e centro de pesquisas de doenças infecciosas que fica em Roma, foram os primeiros a apontar evidências quanto à presença do vírus da doença em sêmen de quatro pacientes na Itália, segundo um relatório divulgado em 2 de junho.
De 7 pacientes do instituto, em 6 foram encontrados material genético do vírus no sêmen. Em dos pacientes, uma amostra que foi testada em laboratório aponta que o vírus poderia se replicar e infectar uma pessoa.
Esses dados estão sendo reunidos e não apresentam evidências capazes de provar que as características biológicas
“No entanto… ter um vírus infeccioso no sêmen é um fator que faz a balança pender fortemente para o lado da hipótese de que a transmissão sexual pode ser uma das maneiras nas quais o vírus é transmitido”, disse.
Fonte: CNN Brasil
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