A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial e temporário, em caráter experimental, do medicamento Evusheld, produzido pela AstraZeneca, contra a Covid-19.
De acordo com a Anvisa, trata-se do primeiro medicamento com indicação profilática autorizado no Brasil.
De acordo com a diretora relatora do processo, para a avaliação, foi considerado que as pessoas imunocomprometidas são mais propensas a ter uma resposta imunológica menor à vacinação contra a Covid-19. Além disso, elas também são as mais vulneráveis a desenvolverem infecção na forma grave.
Esse é o sétimo medicamento autorizado no Brasil para tratamento da Covid-19. A decisão aconteceu após votação unânime da diretoria colegiada da Anvisa.
No que diz respeito à forma de apresentação e aplicação, o medicamento é composto por dois frascos, para aplicação intramuscular.
A autorização de uso emergencial do medicamento prevê a indicação para profilaxia antes da exposição à Covid-19, em indivíduos adultos e pediátricos (com 12 anos de idade ou mais, pesando pelo menos 40 kg).
Os pacientes aptos não devem ter tido uma exposição recente conhecida a um indivíduo infectado com o SARS-CoV-2. Além disso, devem apresentar comprometimento imunológico moderado a grave devido a uma condição médica ou ao recebimento de medicamentos ou tratamentos imunossupressores.
O medicamento também será indicado para quem a imunização com qualquer vacina contra a Covid-19 disponível não seja recomendada, devido a histórico de reação adversa grave ou alergia a algum componente da vacina contra a Covid-19.
De acordo com a bula de uso emergencial, o Evusheld não está autorizado para o tratamento da Covid-19 ou para a profilaxia pós-exposição de Covid-19 em indivíduos que tenham sido expostos a sujeitos infectados com SARS-CoV-2. A profilaxia com o medicamento antes da exposição ao vírus não substitui a vacina.
Fonte: CNN Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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