A Secretaria Municipal de Saúde de Palmas intensificou a vacinação contra o sarampo no terminal rodoviário da capital. A iniciativa se dá devido à confirmação de casos da doença no Tocantins. Equipes estão aplicando doses em viajantes e pessoas em trânsito com o objetivo de evitar a disseminação da doença. A ação ocorre até o dia 3 de agosto em dois turnos:
Horários da vacinação
- das 7h30 às 11h30; e
- das 15h30 às 19h30
A Secretaria Municipal de Saúde reforça que toda a população deve verificar se a vacinação está em dia. E em caso de atraso, deve procurar a unidade de saúde da família mais próxima.
A prioridade são para crianças, trabalhadores da saúde, da educação e adultos até 59 anos sem comprovação vacinal.
O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode levar à morte. A transmissão ocorre quando o paciente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. O período de transmissão é mais amplo do que apenas quando as manchas estão visíveis. A pessoa pode transmitir a doença antes mesmo de saber que está doente (6 dias antes das manchas) e continuar transmitindo por alguns dias após o aparecimento das manchas, em média de 4 dias após.
A maneira de evitar o sarampo é por meio da vacinação. Na rotina dos serviços de saúde, todas as pessoas entre 12 meses e 59 anos de idade têm indicação para serem imunizados contra o sarampo, a depender da situação vacinal encontrada.
Vacinas disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde
- Dupla viral – Protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto;
- Tríplice viral – Protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola;
- Tetra viral – Protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).
As vacinas tríplices viral e tetra viral, em geral, causam pouca reação. Os eventos adversos mais observados são febre, dor e rubor no local da administração e exantema. As reações de hipersensibilidade são raras.
O imunizante contra o sarampo está disponível no Calendário Nacional de Vacinação para:
• Crianças: 1ª dose aos 12 meses (tríplice viral) e 2ª dose aos 15 meses (tetra viral).
• Pessoas de 5 a 29 anos devem receber duas doses da tríplice viral, com intervalo mínimo de 30 dias.
• Pessoas de 30 a 59 anos: precisam de uma dose da tríplice viral.
• Trabalhadores da saúde devem ter duas doses, independentemente da idade. O profissional que comprovar o número de doses indicado para sua faixa etária ou profissão é considerado vacinado.
Fonte: radioagência e Ministério da Saúde