O Ministério da Saúde informou que assinou na última segunda-feira (15) um contrato para garantir a aquisição emergencial de 1,3 milhão de unidades de insulina análoga de ação rápida (molécula asparte) com o intuito de garantir o abastecimento da rede no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a pasta, o quantidade de insulinas solicitadas é o suficiente para o tratamento de mais de 67 mil pacientes. A previsão para a primeira entrega deve ser feita até 9 de julho.
Por meio de nota, o Ministério da Saúde relatou “dificuldade de aquisição” da insulina análoga de ação rápida, usada para o tratamento do diabetes mellitus tipo 1, que atinge aproximadamente entre 5% a 10% das pessoas diagnosticadas com a doença. Além disso, a pasta anunciou outras medidas para evitar o desabastecimento na rede pública, o que inclui o remanejamento dos estoques existentes entre os estados e também a autorização de compra pelas secretarias estaduais de saúde com ressarcimento por parte do governo federal.
“Cabe reforçar que o país enfrenta cenário de falta de produção nacional de insulina análoga de ação rápida de forma sustentável e capaz de atender às necessidades nacionais”, destacou a pasta.
“A expectativa, a partir do diálogo constante com as secretarias estaduais de saúde e monitoramento intenso por parte do ministério em parceria com o Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde], é que seja possível manter o abastecimento igualitário na rede SUS até o início de junho a partir do remanejamento entre os entes federados. Além disso, o Ministério da Saúde vem ressarcindo os estados que possuem pauta vigente para aquisição direta do fármaco.”
O Ministério da Saúde também reforçou que as insulinas regulares mais consumidas, indicadas para pacientes com diabetes tipo 2 e demais tipos, estão com “estoque adequado” e que o caso da insulina análoga de ação rápida está sendo tratado “com máxima prioridade” com fornecedores nacionais e internacionais para que o insumo seja assegurado para a população.
Fonte: Agência Brasil
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