A melhor qualidade de vida na terceira idade é um tema que vem sendo bastante abordado no Brasil, uma vez que o país está em processo de envelhecimento populacional.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileira de Geografia e Estatística), em 2023, 15,2% da população brasileira é composta por pessoas com mais de 60 anos.
Isso representa mais de 25 milhões de idosos, muitos deles adoecidos física, social ou psicologicamente.
Segundo as informações do instituto, uma das principais causas desse quadro é a sarcopenia, a perda de massa muscular que ocorre naturalmente com o envelhecimento – e é aqui que entra a importância da prática de atividade física na terceira idade.
“A sarcopenia pode levar a uma série de problemas de saúde, como fragilidade, quedas, doenças crônicas e até morte. Por isso, a atividade física é essencial para os idosos”, aponta o fisioterapeuta Raphael Torres.
Como explica o profissional, a perda da massa muscular decorrente do envelhecimento faz com que o idoso acabe, muitas vezes, se tornando dependente.
“Essa simples consideração seria suficiente para que fossem adotados hábitos diários de treinamento físico, preferencialmente resistidos, independentemente do histórico esportivo do indivíduo ou da idade de início do programa, pois qualquer idade é a certa para se iniciar a prática de exercícios físicos e obter seus benefícios”, ele afirma.
E continua: “É importante que o idoso se movimente. Ele precisa de massa muscular, de mobilidade. Praticas diárias de exercícios podem evitar muitas doenças no futuro”.
Além da prática de atividades físicas, a fisioterapia desempenha um papel crucial tanto na reabilitação quanto na prevenção de problemas relacionados ao envelhecimento.
A fisioterapia preventiva, em especial, auxilia no fortalecimento muscular, na manutenção da mobilidade articular e no equilíbrio, reduzindo os riscos de quedas e outros acidentes comuns na terceira idade.
“O acompanhamento fisioterapêutico é essencial para identificar necessidades específicas de cada idoso, prevenindo complicações futuras e promovendo uma vida mais ativa e independente”, reforça Raphael.
Esse cuidado personalizado complementa a atividade física, ajudando a garantir uma qualidade de vida ainda melhor para os idosos.
O aposentado José Ribamar de Castro, de 72 anos, já levou algumas quedas trocando de roupa.
Após o acidente, José não pensou duas vezes e procurou ajuda. Iniciou um plano de fisioterapia, focando no fortalecimento muscular e equilíbrio para evitar futuras quedas. “Ela é essencial para manter a minha qualidade de vida.”
Os benefícios da atividade física na terceira idade são muitos e não se restringem apenas às questões físicas, mas também às sociais e psicológicas. A seguir, Raphael lista os principais:
“Os benefícios são proporcionais ao tempo de prática, frequência e até intensidade. É importante lembrar que também temos muitos benefícios sociais ao colocarmos os idosos em atividades dinâmicas e em grupos fora do seu ambiente domiciliar, visto que eles tendem ao isolamento e à reclusão social, com agravamento de quadros depressivos e solidão”, finaliza.
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