“Agora sinto vontade de conviver com a minha família, meus amigos.” Essa frase de Paulo Modesto, 65 anos, resume o impacto da cirurgia microvascular realizada no Hospital Ophir Loyola (HOL).
O procedimento, que utilizou tecnologia 3D para reconstrução facial, não apenas devolveu a funcionalidade ao rosto de Paulo, mas também reacendeu seu desejo de viver plenamente.
Paulo é mestre de obras e conviveu por mais de 21 anos com os desafios de um câncer de cabeça e pescoço.
Após sete cirurgias e recidivas, ele perdeu parte da face, incluindo a mandíbula, em um procedimento para remoção do tumor.
A deformidade resultante não afetou apenas sua aparência, mas também sua qualidade de vida, exigindo alimentação via sonda e dificultando a socialização.
A equipe de cirurgia bucomaxilofacial do HOL utilizou tomografia computadorizada para planejar a operação.
Com as imagens, foi gerado um protótipo tridimensional que possibilitou simular a cirurgia e criar guias cirúrgicos de corte. Esses dispositivos garantiram precisão na reconstrução da face e da mandíbula.
A técnica envolveu a remoção de tecido ósseo da fíbula – osso da perna – para reconstruir a mandíbula de Paulo.
Veias e artérias também foram conectadas ao novo tecido, garantindo sua vitalidade. A colaboração entre cirurgiões plásticos e bucomaxilofaciais foi essencial para o sucesso da operação, realizada com precisão microscópica.
Além da reconstrução estética, o procedimento permitiu a Paulo retomar funções básicas, como a alimentação via oral, graças ao acompanhamento fonoaudiológico.
Ele relata que a cirurgia foi uma oportunidade de recomeço: “É como viver de novo. Agora, quero voltar ao trabalho, passear com minha família e comer um peixe assado com açaí.”
Essa especialidade odontológica tem papel crucial na reabilitação de pacientes que enfrentam consequências de tratamentos oncológicos.
Por meio de cirurgias microvascularizadas ou próteses, é possível devolver não apenas a estética, mas também a funcionalidade e a autoestima, permitindo que essas pessoas retornem ao convívio social com dignidade.
Paulo agora inspira outros pacientes, mostrando que avanços na medicina, aliados à força de vontade e ao apoio familiar, podem mudar vidas.
Fonte: Agência Pará
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