
Desde 2018, os medicamentos terão o menor aumento médio de preços, segundo resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
O reajuste máximo permitido será de 5,06%, mas a maioria dos remédios terá aumentos menores.
COMO FUNCIONA O REAJUSTE?
O aumento não é automático e depende das farmacêuticas enviarem relatórios à CMED.
Além disso, os preços só são ajustados conforme os estoques das farmácias são repostos. Os medicamentos são divididos em três níveis, com reajustes diferentes:
- Nível 1: 5,06% (apenas 7,8% dos remédios).
- Nível 2: 3,83% (15% dos remédios).
- Nível 3: 2,6% (77,2% dos remédios).
POR QUE O AUMENTO É MENOR ESTE ANO?
O cálculo considera a inflação oficial (IPCA), produtividade da indústria e custos não captados pela inflação, como energia e câmbio.
Em 2025, fatores como ganho de produtividade e concorrência reduziram o reajuste.
O REAJUSTE É OBRIGATÓRIO?
Não. As farmácias e laboratórios podem optar por não repassar o aumento ou oferecer descontos.
Em 2024, por exemplo, alguns medicamentos tiveram descontos de até 59,91%.
ONDE CONSULTAR OS PREÇOS?
A lista de preços máximos está disponível no site da Anvisa. Se encontrar valores acima do permitido, denuncie ao Procon ou pela plataforma consumidor.gov.br.
PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR
A regulação visa evitar aumentos abusivos e garantir acesso aos remédios, equilibrando os interesses da indústria e da população.
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