Recentemente, o cantor Justin Bieber revelou por meio de um vídeo postado em uma de suas redes sociais que ele havia sido acometido pela Síndrome de Ramsay Hunt, o que acabou causando uma paralisia em parte do seu rosto. Bieber revelou que adiaria sua turnê para tratar a síndrome, considerada rara.
O que é a Síndrome da Ramsay Hunt?
A Síndrome de Ramsay Hunt ou Herpes Zóster no ouvido, é uma condição médica rara que ocorre com a infecção por herpes zóster e afeta o nervo facial que passa perto de um dos ouvidos. É o que explica o neurologista Antônio de Matos.
“Quero atualizar vocês do que está acontecendo, obviamente como vocês podem ver pelo meu rosto. Eu tenho uma síndrome chamada Ramsay Hunt, por causa desse vírus que ataca os nervos do meu ouvido, meus nervos faciais e fez meu rosto ficar paralisado”, explicou Justin, no vídeo.
Quais os sintomas?
Segundo o médico, as pessoas acometidas pela Síndrome de Ramsay Hunt podem ter:
De acordo com o especialista, o vírus que causa essa síndrome continua no sistema nervoso e pode voltar a aparecer, causando o herpes zóster. “Essa síndrome ocorre em pessoas que já entraram em contato anteriormente com o vírus. Mesmo após a cura da infecção, o vírus permanece no sistema nervoso do paciente acometido, podendo ser reativado anos depois e causar o herpes zóster, condição que pode se manifestar como a síndrome de Ramsay Hunt. Vale lembrar que em raros casos, o contato com as lesões de pele pode causar catapora em pessoas sem contato anterior com o vírus e que não foram vacinadas para varicela ou em imunossupridos”, destaca.
O médico pontua que a infecção pode ser tratada e que a vacinação é uma forma de prevenção. “A Síndrome de Ramsay Hunt, como todo episódio de zóster, pode se resolver, entretanto, pode voltar a se manifestar em algumas pessoas. Para evitar, é importante a vacinação”, ressalta.
Tratamento
A Síndrome de Ramsay Hunt tem tratamento. O neurologista explica as principais formas de opções terapêuticas contra a infecção. “Em alguns casos, é necessário o uso de medicamentos antivirais, analgésicos e corticoide ou uma combinação deles. Isso vai depender da estratégia de tratamento que o médico neurologista escolher, podendo inclusive incluir antiepilépticos para o controle da dor, que pode ser intensa e nos casos não tratados pode ser sequelar”, enfatiza.
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