Amanhã (25) é celebrado o Dia Mundial do Vitiligo, data criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o intuito de criar conscientização e diminuição do estigma e preconceito da doença que, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), se caracteriza pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou à ausência de melanócitos, que são as células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele, nos locais afetados.
A médica dermatologista Luana Loureiro comenta sobre a importância desse dia para a população. “O Dia Mundial do Vitiligo visa combater o preconceito, a estigmatização e aumentar a conscientização da população sobre esta doença. O vitiligo não é contagioso, porém causa prejuízos físicos e mentais influenciando diretamente na autoestima e qualidade de vida desses pacientes”, comenta.
A condição afeta em torno de 1% a 2% da população mundial. No Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o vitiligo afeta 0,5% da população brasileira. Ou seja, aproximadamente 1 milhão de pessoas, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Causas
De acordo com a médica, existem algumas causas que podem ter relação com a doença. “Vários fatores podem estar relacionados com o surgimento do vitiligo como a genética, estresse físico, estresse emocional, traumas e substâncias químicas (fenol) podem desencadear a doença”, esclarece.
Tipos
A dermatologista exemplifica que existem tipos de classificação para a doença. “Pode ser classificado conforme acometimento da pele em localizado, generalizado ou universal (despigmentação maior que 50% da pele). A forma segmentar, um subtipo do vitiligo localizado, geralmente não está associado com doenças autoimunes, porém apresenta difícil tratamento.
Tratamento
Mesmo que ainda não tenha cura, existem formas de tratamento para o vitiligo, e o diagnóstico precoce é importante para pessoas com a doença, de acordo com Luana. “O tratamento do vitiligo é individualizado e o grau de repigmentação pode variar entre os pacientes. Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor as chances de sucesso no tratamento que pode variar desde medicações para aplicar na pele, medicações de uso oral, fototerapia e até mesmo transplante de melanócitos”, afirma.
Prevenção
A médica relata que pessoas que já tem a doença estão mais sujeitas ao risco do câncer de pele e precisam manter muitos cuidados. “Pacientes com vitiligo são mais propensos a desenvolver câncer de pele, devido à ausência da melanina no local da mancha. Por isso, é fundamental uso de protetor solar diário e evitar exposição ao sol. Outro ponto importante é que doenças autoimunes, principalmente tireoidianas e diabetes mellitus podem estar associadas ao vitiligo. Além da importância do acompanhamento com o médico dermatologista”, detalha.
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